Grupo de Pesquisa Minas Gerais: Diálogos
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Apresentação
O grupo de pesquisa “Minas Gerais: diálogos”, vinculado às linhas de pesquisa Literatura, História e Cultura e Discurso e Produção de Sentido, do Programa de Mestrado em Letras da Universidade Vale do Rio Verde, propõe o estudo crítico-teórico, analítico-interpretativo e/ou comparativo de textos que tenham Minas Gerais como “espaço literário, cultural e discursivo” a partir de três perspectivas: 1. o estudo de obras e autores mineiros ou que temáticas associadas a este espaço literário, destacando o empenho particular em “descobrir”, divulgar e valorizar autores da região sul mineira, promovendo a cultura local; 2. o estudo das manifestações culturais do Estado, de caráter urbano e/ou rural, priorizando o diálogo que eventualmente estabeleçam com a literatura e a sociedade; 3. o estudo das práticas linguísticas e discursivas da/na região mineira.
Contato:
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Linhas Temáticas
Linhas Temáticas de Pesquisa
1. Imagens de Minas: representações
Estudo das representações literárias e não literárias de Minas Gerais em suas realizações verbais, não verbais e multimodais, considerando as diversas perspectivas teóricas dos estudos literários e linguísticos, bem como seus suportes.
2. Minas em prosa e verso: estudo de autores mineiros
Estudo de obras de autores mineiros, prosadores (romancistas, cronistas e contistas), poetas e compositores de música popular brasileira.
3. Manifestações culturais mineiras
Estudo das diversas manifestações culturais mineiras, destacando as localizadas na região sul mineira.
4. Multiletramentos: práticas e eventos
Estudos que contemplam a diversidade cultural e de linguagens em espaços urbanos e/ou rurais mineiros, levando em consideração a prática social.
Projetos
- “A tradição utópica na narrativa brasileira: as viagens imaginárias de Joaquim Felício dos Santos” (2011-2013)
- “A constituição do espaço em Vida ociosa, de Godofredo Rangel” (2011-2013)
- “Das montanhas de Minas ao espaço interestrelar: a obra Infinito em pó, de Luís Giffoni” (2011-2013)
- “As crônicas de Fernando Sabino: ‘poesia da observação’” (2011-2013)
- “A violência como protagonista: a tradição noir na narrativa (policial) mineira” (2011-2013)
- “A caligrafia do Anjo: revisitação da obra literária de Godofredo Rangel” (2011-2012)
- “Imagens de Minas: a iconografia cristã no barroco mineiro” (2012-2014)
- “As mulheres que fazem o samba: um estudo da personagem feminina nos sambas de Ataulfo Alves (décadas de 1940-50)” (2013-2015)
- “Narrativa, memória e ficção: a obra de Bartolomeu Campos de Queiróz” (2014-2015)
- “A narrativa de João Alphonsus” (2011-)
- “Tem mineiro no samba carioca: estudo da obra de Geraldo Pereira” (2012-)
- “A poesia moderna em Minas Gerais” (2012-)
- Fronteiras da literatura em Silviano Santiago (2015-2017)
- Dimensões de representações sobre o professor em contos de Luiz Vilela (2015-2017)
- Nas veredas da infância: uma análise do amadurecimento da criança em "As margens da alegria" e "Os cimos", de Guimarães Rosa (2015-2017)
- “Através do meu canto o morro tem voz”: o discurso de resistência no rap de Flávio Renegado (2016-2018)
- “Sem compromisso”: um estudo acerca da lírica amorosa de Geraldo Pereira (2016-2018)
- A infância na lírica de Emílio Moura (2016-2018)
- “Não tem como segurar essa ventania”: a afirmação da identidade negra em Filhas do Vento (2016-2018)
- Do Fundão à cidade: a construção de Biela em Uma vida em segredo, de Autran Dourado (2017-2019)
- Argumentação e discurso nas produções sociais de sentido: os protestos de junho de 2013 (2016-)
- Adaptação na literatura e no cinema mineiros (2017-)
Produção Intelectual
- Dissertações de Mestrado
- “A caligrafia do Anjo: revisitação da obra literária de Godofredo Rangel” (Pesquisa de Pós-Doutorado concluída em 2012)
- “Nas veredas da infância: uma análise do amadurecimento da criança em "As margens da alegria" e "Os cimos", de Guimarães Rosa” (Dissertação de Mestrado em andamento)
- “Do “recato escancarado” à “malícia escondida”: representações familiares em Sagrada Família, de Zuenir Ventura” (Dissertação de Mestrado em andamento)
- Nas veredas da infância: uma análise do amadurecimento da criança em "As margens da alegria" e "Os cimos", de Guimarães Rosa (2015-2017)
- “Através do meu canto o morro tem voz”: o discurso de resistência no rap de Flávio Renegado (2016-2018)
- “Sem compromisso”: um estudo acerca da lírica amorosa de Geraldo Pereira (2016-2018)
- A infância na lírica de Emílio Moura (2016-2018)
- “Não tem como segurar essa ventania”: a afirmação da identidade negra em Filhas do Vento (2016-2018)
- A construção da imagem de Januário Garcia no Documentário O Sete Orelhas: Herói Bandido, de Bruno Maia (2016-2018)
- Religiosidade e etnicidade no léxico dos sambas interpretados por Clara Nunes (206-2018)
- Cultura e Identidade no léxico das canções das lavadeiras do Vale Do Jequitinhonha (2016-2018)
- Do Fundão à cidade: a construção de Biela em Uma vida em segredo, de Autran Dourado (2017-2019)
- A construção discursiva da Língua de Sinais em uma comunidade de intérpretes do Sul de Minas (2017-2019)
- Comunicações, artigos, capítulos e livros
SOARES, Débora Racy. Mundivivências: leituras comparativas de Guimarães Rosa. Brasil (Porto Alegre), v. 45, p. 102-107, 2012; ISSN/ISBN: 0103751X
SOARES, Claudia Campos. Grande sertão: veredas - a crítica revisitada. Letras de Hoje (Impresso), v. 47, p. 24-33, 2012; Série: 2; ISSN/ISBN: 01013335
SOARES, Claudia Campos. Grande sertão: veredas e o questionamento da lógica do isso ou aquilo. In: Cilene Margarete Pereira; Luciano Marcos Dias Cavalcanti. (Org.). Minas Gerais Diálogos: Estudos de Literatura e Cultura. 1aed.Curitiba: Prismas, 2013, v. , p. 137-159. ISBN: 9788581922533.
SOARES, Claudia Campos. Dois meninos, seus mundos. In: Andréa Sirihal Werkema; José Américo Miranda; Maria Cecília Boechat; Silvana Maria Pessoa de Oliveira. (Org.). Literatura brasileira: 1930. 359ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2012, v. , p. 94-136. ISBN: 9788570419460
SOARES, Claudia Campos. Entre o desejo de certeza e a dúvida: Riobaldo e a angústia da indeterminação. In: XIV Simpósio Nacional de Letras e Linguistica - VI Simpósio Internacional de Letras e Linguística, 2013, Uberlândia. Anais do XIV Simpósio Nacional de Letras e Linguistica - VI Simpósio Internacional de Letras e Linguística. Uberlandia: EDUFU, 2013. v. 3.
Clique aqui para conferir
SOARES, Claudia Campos. Riobaldo e a nostalgia da certeza perdida. In: II Encontro Tricordiano de Linguística e Literatura / I Seminário Minas Gerais - Diálogos, 2012, Três Corações. Memento (Três Corações). Três Corações: UNINCOR, 2012. v. 3. p. 239-246. Clique aqui para conferir. ISSN/ISBN: 18079717.
SILVA, V. P.; OLIVEIRA, Ilca Viera. Emílio Moura: contemplações do poeta-viajante. Texto Poético, v. 1, p. 1-6, 2012. ISSN/ISBN: 18085385.
SILVA, T. M. M.; OLIVEIRA, Ilca Viera. O percurso do Rio Jequitinhonha da tradição ao contemporâneo: 'a consagração do instante'. Desenredos, v. 4, p. 1-19, 2012. Série: 14; ISSN/ISBN: 21753903.
OLIVEIRA, Ilca Viera. Os Fios e os Bordados: Imagens de Gonzaga na Ficção literária Brasileira. 1. ed. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2012. v. 1. 204p.
ISBN: 9788570419323.
OLIVEIRA, Ilca Vieira . Ouro Preto e a Meditação dos Poetas Carlos Drummond e Emílio Moura. In: Elcio Lucas, Ilca Vieira de Oliveira. (Org.). Literatura e Criação Literária: ensaios críticos. 1ed. Montes Claros: Editora Unimontes, 2013, v. 1, p. 143-163. ISBN: 9788577393619.
OLIVEIRA, Ilca Vieira. A flor e a morte: imagens de Mário de Andrade em poemas de Manuel Bandeira, Carlos Drummond e Cecília Meireles. In: Petar Petrov;Pedro Quintino de Sousa; Roberto López-Iglésias Samartim; Elias J. Torres Feijo. (Org.). Avanços em Literatura e Culturas Brasileiras Século XX. 1ed.Santiago de Compostela-Faro: Associação Internacional de Lusitanistas - Através Editora, 2012, v. 2, p. 421-440. Clique aqui para conferir. ISBN: 9788487305627.
OLIVEIRA, Ilca Vieira. Os fios e os bordados: Imagens de Gonzaga na Ficção Literária Brasileira. In: 6 Colóquio do PPRLB, Portugal no Brasil: Pontes para o presente, 2013, Rio de Janeiro. Atas do 6º Colóquio PPRLB-, 2013. ISSN/ISBN: 1809-2748.
MULLER, Fernanda Suely. De Minas Gerais para o Mundo: apontamentos sobre literatura portuguesa na perspectiva dos colaboradores mineiros do jornal O Estado de São Paulo (1907-1911). In: PEREIRA, Cilene Margarete.; CAVALCANTI, Luciano M. Dias. (Org.). MINAS GERAIS: DIÁLOGOS ESTUDOS DE LITERATURA E CULTURA. 1ed. Curitiba: Prismas, 2013, v. , p. 223-248. ISBN: 9788581922989.
CAVALCANTI, Luciano Marcos Dias. Carlos Drummond de Andrade, menino antigo. Revista Litteris, v. 11, p. 513-530, 2013. Clique aqui para conferir. ISSN/ISBN: 19837429.
CAVALCANTI, Luciano Marcos Dias. Canto Ófico , mito e poesia em Carlos Drummond de Andrade. Recorte (UninCor), v. 10, p. 01-22, 2013
http://revistas.unincor.br/index.php/recorte/article/view/1114/pdf_2; Série: 2; ISSN/ISBN: 18078591
CAVALCANTI, Luciano Marcos Dias Cavalcanti. Dantas Mota, poeta de Minas Gerais. In: CAVALCANTI, Luciano Marcos Dias; PEREIRA, Cilene Margarete. (Org.). Minas Gerais Diálogos - Estudos de Literatura e Cultura. 01ed. Curitiba: Editora Prismas, 2013, v. 01, p. 13-46.
ISBN: 9788581922989.
CAVALCANTI, Luciano Marcos Dias Cavalcanti. Infância e memória em Carlos Drummond de Andrade. In: XI SEL Seminário de Estudos Literários 50 anos do II Congresso Brasileiro de Crítica e História Literária, 2013, Assis. XI SEL Seminário de Estudos Literários 50 anos do II Congresso Brasileiro de Crítica e História Literária UNESP Câmpus de Assis 24 a 26 de outubro de 2012. Assis: UNESP-Assis, 2013. v. 01. p. 221-233. Clique aqui para conferir. ISSN/ISBN: 2179-4871.
CAVALCANTI, Luciano Marcos Dias Cavalcanti. Canto órfico, mito e poesia em Carlos Drummond de Andrade. In: Silel - Simpósio Nacional e Internacional de Letras e Linguística, 2013, Uberlândia. Anais do SILEL. Uberlândia: EDUFU, 2013. v. 03. p. 01-12. ISSN/ISBN: 2237-6607.
CAVALCANTI, Luciano Marcos Dias Cavalcanti. Apontamentos acerca da poesia de Dantas Mota. In: II ENCONTRO TRICORDIANO DE LINGUÍSTICA E LITERATURA I Seminário Minas Gerais Diálogos I Seminário Práticas Discursivas da Contemporaneidade, 2012, Três Corações. Memento (Três Corações). Três Corações: UNINCOR, 2012. v. 01. p. 247-256. Clique aqui para conferir. ISSN/ISBN: 18079717.
CAVALCANTI, Luciano Marcos Dias Cavalcanti. A lírica reflexiva de Carlos Drummond de Andrade: 'A vida passada a limpo'. 2013. (Apresentação de Trabalho).
Evento: IV Semana da Letras Travessia -UFMG.
CAVALCANTI, Luciano Marcos Dias.. Ut pictura poesis: uma leitura de 'A Goeldi' de Carlos Drummond de Andrade. 2013. (Apresentação de Trabalho).
Evento: VI Seminário de Pesquisa de Literatura Brasileira e II Seminário Minas Gerais - Diálogos: "Minas gerais: itinerários e caminhos"; Inst. promotora/financiadora: FALE- UFMG; Mestrado em Letras - UNINCOR.
CAVALCANTI, Luciano Marcos Dias. Mito e poesia em Carlos Drummond de Andrade: uma leitura de 'Canto órfico'. 2013. (Apresentação de Trabalho).
Evento: Silel - XIV Simpósio Nacional de Letras e Linguística IV Simpósio Internacional de Letras e Linguística; Inst. promotora/financiadora: Universidade Federal de Uberlândia.
CAVALCANTI, Luciano Marcos Dias. Infância, memória e poesia em Carlos Drummond de Andrade. 2012. (Apresentação de Trabalho).
Evento: XI Seminário de Estudos Literários "50 anos do 2º Congresso Brasileiro de Crítica e História Literária UNESP/Assis; Inst. promotora/financiadora: UNESP/Assis.
CAVALCANTI, Luciano Marcos Dias. Apontamentos acerca da poesia de Dantas Mota. 2012. (Apresentação de Trabalho).
Evento: II Encontro Tricordiano de Linguística e Literatura; Inst. promotora/financiadora: UNINCOR.
RAMOS SILVA, Sueli Maria. Nhá-Chica: Religiosidade e devoção popular. Recorte (UninCor), v. 10, p. 1, 2013; Série: 2; ISSN/ISBN: 18078591.
RAMOS-SILVA, Sueli Maria. Imagens de Minas Gerais: Passos da Paixão - Congonhas do Campo - MG. In: XI Seminário de Estudos Literários, 2012, Assis. Anais do XI Seminário de Estudos Literários, 2012.
SILVA, Marcelino Rodrigues da. Picadinho de Raposa com sopa de Galo. In: SILVA, Silvio Ricardo da; DEBORTOLI, José Alfredo de O.; e SILVA, Tiago Felipe da. (Org.). O futebol nas Gerais. 1ed.Belo Horizonte: Editora UFMG, 2012, v. 1, p. 67-89.
ISBN: 9788570419378.
SILVA, Marcelino Rodrigues da. Futebol, jornalismo e literatura em Belo Horizonte. 2013. (Apresentação de Trabalho).
Evento: IV Semana de Letras Travessia; Inst. promotora/financiadora: Diretório Acadêmico da Faculdade de Letras da UFMG.
SILVA, Marcelino Rodrigues da. O universal e o particular na Lagoinha de Wander Piroli. 2013. (Apresentação de Trabalho).
Evento: II Seminário Minas Gerais - Diálogos: Minas Gerais: itinerários e caminhos; Inst. promotora/financiadora: LIBRA (Núcleo de Estudos de Literatura Brasileira da FALE-UFMG) e Grupo de Pesquisa Minas Gerais - Diálogos (UNINCOR-CNPq).
SILVA, Marcelino Rodrigues da. Do Prado à Lagoinha: Cyro dos Anjos e Wander Piroli. 2011. (Apresentação de Trabalho).
Evento: II Semana de Letras; Inst. promotora/financiadora: Diretório Acadêmico da Faculdade de Letras da UFMG..
AMARAL, Pauliane; RODRIGUES, Rauer Ribeiro. A problematização intertextual no romance O inferno é aqui mesmo, de Luiz Vilela. Estudos Linguísticos (São Paulo. 1978), v. 42, p. 1333, 2013. Clique aqui para conferir. Série: 3; ISSN/ISBN: 14130939.
RODRIGUES, Rauer RibeirO; MARTINS, W. R. M. O. . Entre Eros e Tânatos, brevidade: a presença da morte em Luiz Vilela. Revista Todas as Letras (MACKENZIE. Online), v. 15, p. 33-44, 2013. Clique aqui para conferir. ISSN/ISBN: 19806914.
RODRIGUES, Rauer Ribeiro. Brasília e o Brasil em um conto de Luiz Vilela. Revista Cerrados (Brasília. Online), v. 21, p. 207-218, 2012. Clique aqui para conferir.; Série: 34; ISSN/ISBN: 19829701
RODRIGUES, Rauer Ribeiro. Perdição, de Luiz Vilela. In: II Encontro Tricordiano de Linguística e Literatura, 2012, Três Corações, MG. Memento (Três Corações). Três Corações, MG: Programa de Mestrado em Letras da Universidade Vale do Rio Verde, 2012. v. único. p. 257-259.
ISSN/ISBN: 18079717.
Disponível em: revistas.unincor.br/index.php/memento/article/view/769/pdf.
SILVA, J. P. M. T.; RODRIGUES, Rauer Ribeiro. O feminino submisso em Depois da aula, de Luiz Vilela. In: 2º CIELLI - Colóquio Internacional de Estudos Linguísticos e Literários, 2012, Marília, PR. 2º Cielli - Colóquio Internacional de Estudos Linguísticos e Literários - Anais. Marília, PR: Programa de Pós-Graduação em Letras - UEM, 2012.Clique aqui para conferir. ISSN: 2177-6350.
SÁBER, Rogério. Lobo. 'A dualidade ascética do Diário Completo'. Baleia na Rede (UNESP. Marília), v. 9, p. 283-302, 2012. Clique aqui para conferir. Série: 1; ISSN/ISBN: 18088473.
SÁBER, Rogério Lobo. 'Montaigne, Cioran e Lúcio Cardoso: quando a escritura é convite à sobrelevação filosófica'.. In: II Encontro Tricordiano de Linguística e Literatura, 2012, Três Corações, MG. Anais do II Encontro Tricordiano de Linguística e Literatura - ISSN 1807-9717. Três Corações: Unincor, 2012. v. 1. p. 181-192. Clique aqui para conferir.
SÁBER, Rogério Lobo. 'Os escritos diarísticos de Lúcio Cardoso e Samuel Coleridge: exercício literário-filosófico'.. 2013. (Apresentação de Trabalho).
Evento: VI Seminário de Pesquisa de Literatura Brasileira e II Seminário Minas Gerais - Diálogos.; Inst. promotora/financiadora: Faculdade de Letras (UFMG).
SÁBER, Rogério Lobo. 'Montaigne, Cioran e Lúcio Cardoso: quando a escritura é convite à sobrelevação filosófica'. 2012. (Apresentação de Trabalho).
Local: Universidade Vale do Rio Verde; Cidade: Três Corações, MG; Evento: II Encontro Tricordiano de Linguística e Literatura; Inst. promotora/financiadora: Universidade Vale do Rio Verde.
KOBAYASHI, Teresa Cristina Martins; PEREIRA, Cilene Margarete. A Tradição Da Narrativa Noir Na Literatura Brasileira: A Violência Como Protagonista Em O Cobrador De Rubem Fonseca. Revista Litteris, v. 11, p. 392, 2013. Clique aqui para conferir. (1).pdf; Série: 2013; ISSN/ISBN: 19837429
KOBAYASHI, Teresa Cristina Martins. 'O peixinho dourado, de Braz Chediak, e a narrativa policial noir. Revista Litteris, v. nº10, p. 429-441, 2012
Palavras-chave: Narrativa Policial, Conto Brasileiro, Braz Chediak.Clique aqui para conferir. Série: 2012; ISSN/ISBN: 19837429.
PEREIRA, Cilene Margarete. O dom de entender os animais (e revelar os homens): considerações sobre 'Galinha Cega' de João Alphonsus. RevLet: Revista Virtual de Letras, v. 5, p. 220-231, 2013.Clique aqui para conferir.
ISSN/ISBN: 21769125.
PEREIRA, Cilene Margarete. DE MULHERES E MALANDROS: O SAMBA DE GERALDO PEREIRA (E OUTROS SAMBAS). Recorte (UninCor), v. 10, p. 1-19, 2013. Clique aqui para conferir. ISSN/ISBN: 18078591.
PEREIRA, Cilene Margarete. Tem mineiro no samba carioca: a obra de Geraldo Pereira. Minas Gerais: Diálogos - Estudos de Literatura e Cultura. Curitiba: Prismas, 2013, p. 77-106.
ISBN: 9788581922989.
PEREIRA, Cilene Margarete. O CONTO DE MARCAÇÃO TEATRAL DE JOÃO ALPHONSUS: CONSIDERAÇÕES SOBRE OXIANURETO DE MERCÚRIO. In: XI SEL Seminário de Estudos Literários, 2013, Assis. Anais do XI SEL Seminário de Estudos Literários, Assis, UNESP, 2013. Assis, 2012. v. 1. p. 203-211.
ISSN/ISBN: 2179-4871.
PEREIRA, Cilene Margarete. DE MULHERES E MALANDROS: O SAMBA DE GERALDO PEREIRA. In: IV Simpósio Internacional de Letras e Linguística, 2013, Uberlândia. Anais do Silel. Uberlândia, 2013. v. 3. p. 1-10. Clique aqui para conferir. ISSN/ISBN: 2237-6607.
PEREIRA, Cilene Margarete. O (singular) trágico nos contos de João Alphonsus. 2013. (Apresentação de Trabalho).
Evento: VI Seminários de Pesquisa de Literatura Brasileira / II Seminários Minas Gerais: Diálogos - Minas Gerais: itinerários e caminhos; Inst. promotora/financiadora: LIBRA (FALE-UFMG) e Grupo de Pesquisa Minas Gerais: Diálogos (UNINCOR).
PEREIRA, Cilene Margarete. O dom de entender os animais (e revelar os homens): uma leitura de Galinha Cega de João Alphonsus. 2012. (Apresentação de Trabalho).
Evento: IV Colóquio de Letras - UNESP/Assis; Inst. promotora/financiadora: Pós-Gradução em Letras.
PEREIRA, Cilene Margarete. O conto de marcação teatral de João Alphonsus: considerações sobre 'Oxianureto de mercúrio'. 2012. (Apresentação de Trabalho).
Evento: XI Seminário de Estudos Literários (XI SEL); Inst. promotora/financiadora: Programa de Pós Graduação em Letras e Departamento de Literatura (Faculdade de Ciências e Letras).
OLIVEIRA, Larissa Archanjo. AS MULHERES QUE FAZEM O SAMBA DE ATAULFO ALVES E HERIVELTO MARTINS. 2013. (Apresentação de Trabalho).
Evento: Silel; Inst. promotora/financiadora: ILEEL
OLIVEIRA, Larissa Archanjo. AS MULHERES QUE FAZEM O SAMBA: UM ESTUDO DA PERSONAGEM FEMININA NOS SAMBAS DE ATAULFO ALVES E HERIVELTO MARTINS (DÉCADAS DE 1940 E 50). 2013. (Apresentação de Trabalho).
Evento: III Encontro Tricordiano de Linguística e Literatura; Inst. promotora/financiadora: Mestrado em Letras - Unincor.
CAVALCANTI, Luciano Marcos Dias. “Aspectos da poesia de Emílio Moura”. Revista Recorte (UninCor), v. 13, p. 01-22, 2016
Palavras-chave: Emílio Moura; Memória; Mito; infância. Disponível em: http://periodicos.unincor.br/index.php/recorte/article/view/2792/pdf_82
CAVALCANTI, Luciano Marcos Dias. “Infância e poesia em Emílio Moura”. (Texto expandido em anais de congresso) Revista Caletroscópio, v. 4, p. 236-244, 2016 Disponível em: http://www.ichs2.ufop.br/caletroscopio/revista/index.php/caletroscopio/article/view/134/81.
CAVALCANTI, Luciano Marcos Dias. “O incognoscível e a revelação poética em Canto da hora amarga, Cancioneiro e O espelho e a musa, de Emílio Moura”. Revista Literatura em Debate, v. v.9, p. 160-174, 2015 Disponível em: http://revistas.fw.uri.br/index.php/literaturaemdebate/article/view/1686/1904
CAVALCANTI, Luciano Marcos Dias. “O motivo da viagem na lírica de Emílio Moura”. Revista Raído (UFGD), v. 09, p. 219-231, 2015. Disponível em:http://www.periodicos.ufgd.edu.br/index.php/Raido/issue/current/showToc; Série: 20.
CAVALCANTI, Luciano Marcos Dias. “Memória, infância e poesia: uma leitura de A Casa de Emílio de Moura”. Revista Texto Poético, v. 18, p. 40-69, 2015. Disponível em: http://revistatextopoetico.com.br/index.php/rtp/article/view/313/263.
CAVALCANTI, Luciano Marcos Dias. “A infância e poesia na lírica de Emílio Moura”. In: fólio - Revista de Letras, v. 7, n. 2, p. 01-23, 2015. Disponível em: http://periodicos.uesb.br/index.php/folio/article/view/4639
CAVALCANTI, Luciano Marcos Dias. “Mito e poesia em ‘Desaparição do mito’, de Emílio Moura”. In: Revista Scripta, v. 20, n. 39, p. 359-377, 2016. Disponível em: http://periodicos.pucminas.br/index.php/scripta/article/view/12725/10732
CAVALCANTI, Luciano Marcos Dias. “A figura da musa na lírica de Emílio Moura”. In: CAVALCANTI, Luciano Marcos Dias/ MENDES, Moema (Org.) Literatura de Minas: vozes esquecidas. Rio de Janeiro: Multifoco, 2016.
CAVALCANTI, Luciano Marcos Dias/ MENDES, Moema (Org.) Literatura de Minas: vozes esquecidas. Rio de Janeiro: Multifoco, 2016.
CAVALCANTI, Luciano Marcos Dias. Emílio Moura: o poeta em busca do incognoscível. Rio de Janeiro: Multifoco, 2017.
FERNANDES, Joseli Aparecida; PEREIRA, Cilene Margarete. Do griot ao rapper: narrativas da comunidade. Revista da Universidade Vale do Rio Verde, v. 15, p. 384-393, 2017. Disponível em: http://periodicos.unincor.br/index.php/revistaunincor/article/view/4261
SANTOS, Paola Arcipreti dos; PEREIRA, Cilene Margarete. Um estudo acerca da lírica amorosa de Geraldo Pereira: leitura de algumas canções. Diálogos Pertinentes: Revista Científica de Letras, v. 12, p. 83-100, 2016. Disponível em: http://publicacoes.unifran.br/index.php/dialogospertinentes/article/view/2087/933
PEREIRA, Cilene Margarete. Memórias da família (e da violência): algumas considerações sobre a narrativa brasileira contemporânea. In: Ana Paula Porto; Cilene Margarete Pereira. (Org.). Memória e discurso(s): representações literárias e linguísticas nos séculos XX e XXI. 1ed. Frederico Westphalen: Ed. URI, 2017.
PEREIRA, Cilene Margarete. Ensaios de vida (e de morte): os contos de João Alphonsus. In: Luciano Marcos Dias Cavalcanti; Moema Rodrigues Brandão Mendes. (Org.). Literatura de Minas: vozes esquecidas. 1ed. Rio de Janeiro: Multifoco, 2016.
RICHARTZ, Terezinha. O retrato de uma sociedade patriarcal na obra Uma vida em segredo. In: VII Seminário Internacional e do XVI Seminário Nacional Mulher e Literatura – Mulheres de Letras – do oitocentismo à contemporaneidade: transformações e perspectivas. Caxias do Sul. 14 a 16 set. 2015. p.892 - 898 ISSN: 2238-0787 Disponível em: https://www.ucs.br/site/midia/arquivos/anais-seminario-mulher-literatura2015_2.pdf
RICHARTZ, Terezinha. Emancipação ou opressão: a contribuição do discurso sobre a homossexualidade na obra o gato que gostava de cenouras? In: Anais do V Encontro Tricordiano de Linguística e Literatura, 2015, Três Corações, UNINCOR, 2015. p. 745-754. Disponível em: http://periodicos.unincor.br/index.php/memento/article/view/2685/pdf_71
RICHARTZ, Terezinha. “O gato que gostava de cenouras” e o discurso paradoxal sobre a homossexualidade. Literatura em Debate, Frederico Westphalen/RS, v. 10, n. 18, p. 106-116, ISSN 1982-5625. http://revistas.fw.uri.br/index.php/literaturaemdebate/article/view/2416
RICHARTZ, Terezinha. Patriarcado e violência na obra Uma vida em segredo. Recorte (UninCor), Três Corações, v. 13, p. 94-107, 2016. ISSN. 1807-8591. Disponível em: http://periodicos.unincor.br/index.php/recorte/article/view/2793/pdf_94
RODRIGUES, Elaine de Souza Pinto. "Não tem como segurar essa ventania": afirmação da identidade negra em Filhas do vento. In: Anais Do VI Encontro Tricordiano de Linguística e Literatura, Três Corações, 26 a 28 out. 2016. p. 205-214. Disponível em: http://www.unincor.br/images/arquivos_mestrado/arquivos/ANAIS_VI_ENCONTRO_TRICORDIANO_LITERATURA.pdf
RODRIGUES, Elaine de Souza Pinto; RICHARTZ, Terezinha. Construção e desconstrução de estereótipos em Filhas do Vento. Travessias, Cascavel, v. 11, n.2, p. 188 – 202, maio/ago., 2017. ISSN: 1982-5935. Disponível em: <http://e-revista.unioeste.br/index.php/travessias/article/view/17406/11781
MAZZOLA, Renan Belmonte. Cartazes dos protestos de junho de 2013: reflexões sobre gênero, função e discurso nas teorias linguísticas. Recorte, vol. 14, n. 1, Unincor, jan.-jun. 2017, p. 1-17. ISSN 1807-8591. Disponível em: http://periodicos.unincor.br/index.php/recorte/article/view/4036
GOMES, Naomy. Amorim; GUIMARÃES, Thayse. Figueira. Performances corpóreo-discursivas em interações on-line. Revista A Palavrada, v. 02, p. 321-336, 2017. Disponível em: https://drive.google.com/file/d/0B_D1XqDkxH3PVExic1k5X3JTUG8/view
GUIMARÃES, Thayse. Figueira. Os efeitos performativos das imagens de Eliza Samudio em circulação na página oficial do facebook do boa esporte. Recorte (UninCor), v. 14, p. 1-16, 2017. Disponível em: http://periodicos.unincor.br/index.php/recorte/article/view/4268
FURTADO. Andréa de Rezende Arantes; Leite, Maria Alzira. A (re) categorização da imagem de Januário Garcia Leal no documentário O Sete Orelhas: Herói Bandido. Revista Letra Magna, 21ª Ed. p., 2017. Disponível em: http://www.letramagna.com/artigos_21/artigo02_21.pdf
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Pesquisadores
Dra. Carina Ferreira Lessa (UNINCOR)
Dra. Cilene Margarete Pereira (UNINCOR)
Dra. Claudia Campos Soares (UFMG)
Dra. Débora Racy Soares (UFLA)
Dra. Ilca Vieira de Oliveira (UNIMONTES)
Dr. Luciano Marcos Dias Cavalcanti (UNINCOR)
Dr. Luiz Gonzaga Marchezan (UNESP-Araraquara)
Dr. Marcelino Rodrigues da Silva (UFMG)
Dr. Rauer Rodrigues Ribeiro (UFMS)
Dr. Renan Belmonte Mazzola (UNINCOR)
Dra. Thayse Figueira Guimarães (UNINCOR)
Ms. Rogério Lobo Sáber (UNICAMP/UNIVÁS) (2011- 2015)
Ms. Corina Maria Rodrigues Moreira (IPHAN/PUC-MINAS)
Dra. Aline Alves Arruda (IFSULMINAS)
Líderes
- Dra. Cilene Margarete Pereira – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
- Dr. Luciano Marcos Dias Cavalcanti – Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Estudantes
Cristiane Silva Fontes (UNINCOR) – 2011-2013
Danyelle Marques Freire da Silva (UNINCOR) – 2011-2013
Humberto Gomes Pereira (UNINCOR) – 2011-2013
Talita Carlos Tristão (UNINCOR) – 2011-2013
Teresa Cristina Martins Kobayashi (UNINCOR)
Ana Luiza Romaniello Pereira (UNINCOR) - 2012-2014
Clóercio Augusto Barra (UNINCOR) - 2013-2015
Larissa Archanjo de Oliveira (UNINCOR) - 2013-2015
Susana Cristina de Carvalho (UNINCOR) - 2013-2015
Aline Mara de Almeida Rocha (UNINCOR) - 2014-2016
Aguinaldo Adolfo do Carmo (UNINCOR) - 2014-2016
Thaís Lopes Reis (UNINCOR) - 2014-2016
Nina Arbex de Souza (UNINCOR) - 2015-2017
Fabíola Procópio Sarrapio (UNINCOR) - 2015-2017
Andrea de Rezende Arantes Furtado (UNINCOR) 2016-2018
Edimara Graciele de Andrade (UNINCOR) 2016-2018
Elaine de Souza Pinto Rodrigues (UNINCOR) 2016-2018
Joseli Aparecida Fernandes (UNINCOR) 2016-2018
Lazara Aparecida Andrade dos Santos (UNINCOR) 2016-2018
Paola Arcipreti dos Santos (UNINCOR) 2016-2018
Pericles Arebas Louzi (UNINCOR) 2016-2018
Gizeli Rezende dos Reis (UNINCOR) 2017-2019
Gabriela Serenini Prado Santos Salgado (UNINCOR) 2017-2019
Projeto de Pesquisa Acervos Tricordianos
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Apresentação
Acervos Tricordianos
O projeto de pesquisa Acervos Tricordianos tem como objetivo realizar um mapeamento dos acervos que possam dar acesso à memória, ao imaginário social e à produção artística e cultural da comunidade tricordiana. É seu objetivo, também, submeter o material encontrado a uma análise preliminar, a fim de oferecer subsídios para futuras pesquisas que o tomem como objeto. Para tanto, além da pesquisa de campo, por meio de entrevistas, visitas a arquivos e bibliotecas e catalogação de documentos, está sendo realizada também a pesquisa bibliográfica sobre temas e questões teóricas como a própria prática arquivística, as fronteiras entre a literatura e a História, a construção da identidade, a memória social e os conceitos de universal, particular, local e global. Os resultados da pesquisa estão sendo divulgados por diversos meios, principalmente por este site específico na Internet. Busca-se, assim, contribuir para o conhecimento, o debate e a reflexão da comunidade tricordiana sobre si mesma, seu passado, sua cultura, sua identidade e seus dilemas.
Nota ao leitor
A edição final dos textos deste site foi feita em novembro de 2007. Em virtude da própria natureza do trabalho, assumimos de antemão a incompletude e a possibilidade de erros, informações não atualizadas e omissões significativas na coleção de dados aqui reunida. Estamos abertos, no entanto, a analisar sugestões e fazer os acertos que nos forem recomendados. É importante também chamar atenção para o fato de que a maior parte dos textos da seção “Artigos” foi produzida pelas alunas, ao longo de dois anos de pesquisa. Por isso, eles refletem diferentes momentos no processo de investigação, reflexão e amadurecimento acadêmico das pesquisadoras.
Contatos:
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Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – Talita Carlos Tristão (pesquisadora)
Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. – Marcelino Rodrigues da Silva (coordenador)
Histórico
O projeto iniciou-se em maio de 2005 com a leitura de textos teóricos sobre temas como a representação, a ficção e a memória cultural e de livros dos autores tricordianos Darcy Brasil e Ronaldo Urgel Nogueira. Foi realizada também uma pesquisa de campo, com entrevistas informais com a professora Clotilde Iemini de Rezende Brasil e o professor Sérgio Valim, profundos conhecedores da história de Três Corações. Nessa pesquisa, foi iniciada a coleta e a análise de material sobre a memória cultural de Três corações. Após esse primeiro contato com o material pesquisado, os alunos envolvidos no projeto realizaram sua primeira apresentação, na Semana de Iniciação Científica da Unincor, em novembro de 2005. A apresentação foi feita em forma de painéis sobre os livros Aindareia, Poeira da Estrada e Cinzas, todos do autor tricordiano Darcy Brasil, buscando analisar como sua obra retrata o passado da cidade. Uma das apresentações foi escolhida como a melhor do evento, sendo premiada com uma bolsa de Iniciação Científica pela UNINCOR. Desde o início de 2006, o projeto passou a receber financiamento da FAPEMIG, o que lhe abriu novas perspectivas e horizontes. Desde então, a pesquisa conta com a participação de três bolsistas de Iniciação Científica, empenhados em resgatar a memória cultural tricordiana. Foi enfatizada a pesquisa de campo, para o mapeamento dos acervos públicos e privados sobre a memória cultural de Três Corações. Dentre os acervos pesquisados, encontram-se acervos públicos, tais como os da Casa da Cultura Godofredo Rangel, da Igreja Matriz Sagrada Família e da Biblioteca Pública Municipal Darcy Brasil, e acervos privados, como os do escritor e músico Victor Cunha e da professora Maria Auxiliadora Ortiz do Vale. Encontram-se, nesses acervos, livros, fotografias, objetos e obras de arte que ajudam a entender o passado e a identidade da comunidade tricordiana. Foi realizada também uma pesquisa bibliográfica sobre questões teóricas ligadas ao objeto de investigação do projeto, como as relações entre literatura e história, a identidade, a memória, as características dos textos historiográficos, memorialísticos e cronísticos e o processo de modernização da sociedade brasileira. A partir dessa pesquisa bibliográfica, foi feito um estudo de obras de autores tricordianos, especialmente o historiador Benefredo de Sousa e os escritores Darcy Brasil e Valério Neder Andrade, buscando mostrar como esses textos representam as transformações da cidade ao longo do tempo.
Os resultados dessas análises e da pesquisa de campo foram divulgados através da participação das pesquisadoras em diversos eventos e publicações. Em novembro de 2005, as alunas integrantes do projeto participaram do VII Encontro de Iniciação Científica da UNINCOR. Em maio de 2006, apresentaram seus trabalhos no II Simpósio de Linguagem, Cultura e Discurso do Mestrado em Letras da UNINCOR. Em novembro do mesmo ano participaram do VIII Encontro de Iniciação Científica da UNINCOR, e em dezembro marcaram presença no III Encontro de Pesquisa das IES do Estado de Minas Gerais, na UNEC, em Caratinga/MG. Nessa mesma oportunidade, os resumos de seus textos foram publicados no site da UNEC e em um CD-ROM que foi distribuído para todos os participantes do evento. Ainda em dezembro de 2006, as alunas tiveram seus textos publicados em um jornal tricordiano, o Jornal Três. Em 2007, as atividades de pesquisa de campo e análise de textos continuaram sendo realizadas e as bolsistas se apresentaram no III Simpósio de Linguagem, Cultura e Discurso do Mestrado em Letras da UNINCOR e no IX Encontro de Iniciação Científica da UNINCOR. Com esse trabalho de pesquisa e divulgação, busca-se contribuir para o conhecimento e a reflexão da comunidade tricordiana sobre seu passado e sua identidade, preservando a memória cultural da cidade para futuras pesquisas e tentando despertar o interesse da população pelo tema, que julgamos ser de grande importância.
Acervos
Acervos públicos pesquisados
ACADEMIA TRICORDIANA DE LETRAS E ARTES (ATLA)
No dia 17 de Janeiro de 1992, na sala de sessões da Câmara Municipal de Três Corações, o vereador Doutor Paulo Afonso Sandy, o poeta Romano A. Grossi, o jornalista José Valadão Flores e as poetisas Expedita de Oliveira Rocha, Ilze Garcia Ribeiro, Ilda Duarte e Rosilan Teixeira Bento fundaram a Academia Tricordiana, que se pretendeu chamar àquela ocasião de Academia de Letras e Artes Godofredo Rangel. Na noite de 14 de Fevereiro houve uma segunda reunião no mesmo local, já contando com as presenças dos poetas Isaac Boczar e Eurídice Meimei Correia, os quais, juntamente com os fundadores, elegeram Romano Grossi presidente da entidade, Ilze Ribeiro vice-presidente e Expedita Rocha secretária. A 27 de Março daquele ano ocorreu a terceira reunião, em que foi aprovado o Estatuto da Academia, que passou a chamar-se Academia Tricordiana de Letras e Artes. Juntaram-se ao grupo inicial: Aníbal Albuquerque, João Baptista Andrade, José Luiz Valadão, Mário Soares Costa, Sandro Mendes Pereira, Luciano Chagas e Sebastião Domingos Pereira, que escolheram seus patronos naquela noite. Desde então, a entidade vem funcionando ininterruptamente, com reuniões mensais, e participando inúmeras vezes de reuniões das academias dos municípios vizinhos. Legalmente, a Academia Tricordiana de Letras e Artes foi fundada na data de 07 de maio de 2002, passando a ter personalidade jurídica na data de seu registro, 10 de setembro de 2002. É uma sociedade civil de cunho cultural, sem fins lucrativos e sem vínculos filosóficos, políticos ou religiosos. Atualmente, seu presidente é José Keitel Ribeiro. O acervo da academia, sob a guarda de seu presidente, compõe-se de livros dos acadêmicos, livros de ata de suas reuniões, fotos das cerimônias de posse e artigos de jornais e revistas sobre a entidade e seus membros.
Fontes: Revista Acadêmica, edição comemorativa do 4° aniversário da ATLA, Ano IV, n° 12, 17 de janeiro de 1996.
Ata de fundação da Academia Tricordiana de Letras e Artes (ATLA), eleição e posse de sua diretoria, 07 de maio de 2002.
ASSOCIAÇÃO DOS APOSENTADOS DA REDE FERROVIÁRIA
É uma Associação que funciona em benefício dos aposentados e pensionistas da Rede Ferroviária Federal, segundo as leis de Paridade/Igualdade nº 8186/91, de maio de 1996, e 10468, de junho de 2002. Fundada em 12 de outubro de 1987, teve como precursora uma outra associação, que foi extinta e se chamava Associação dos Aposentados e Pensionistas da ex-Rede Mineira de Viação. Atualmente, a associação tem poucas atividades, por causa da extinção da Rede Ferroviária, e sobrevive graças à colaboração dos associados que pagam mensalidades. Sua função é defender os interesses dos aposentados, pensionistas e familiares, encaminhando suas reivindicações e reclamações. Seu acervo possui registros dos aposentados falecidos e dos que ainda residem em Três Corações, fichas individuais e funcionais dos trabalhadores da Rede e uma caixa com o acervo pessoal do falecido historiador José Valadão. Essa caixa contém fotos, jornais, revistas, livros (Momentos de Minas e Ferrovia Pitoresca – pequeno anedotário das ferrovias) e dados sobre a empresa. O presidente da Associação, o Sr. Antônio Tibúrcio de Oliveira, possui um livro que conta a história da ferrovia, com fotos e dados. Em função das dificuldades enfrentadas pela entidade, o acervo não se encontra em boas condições de conservação.
Fonte: Depoimento do Sr. Antônio Tibúrcio de Oliveira.
BIBLIOTECA PÚBLICA MUNICIPAL DARCY BRASIL
Darcy Moura Brasil foi o grande idealizador da Biblioteca Pública Municipal, tendo sido seu primeiro diretor. O decreto de criação data de 18 de junho de 1958, de acordo com a lei de nº 119. Originalmente chamada Biblioteca Pública, mais tarde teve seu nome modificado para Biblioteca Pública Municipal Darcy Brasil, como homenagem ao escritor. A primeira sede foi em uma sala do prédio da Prefeitura. Em 1964 foi transferida para a Rua Joaquim Bento de Carvalho, nº 302, e ali ficou até 1994. Transferida novamente, desta vez para a Rua Luciano Pereira Penha, onde ficou até fevereiro de 1996, quando foi ocupar o segundo pavimento do antigo prédio da Minas Caixa, à Avenida Presidente Getúlio Vargas, nº 154. Em julho de 2000, passou a ocupar o andar térreo do edifício. Teve como segunda diretora Dona Cira Maria Marques de Souza, depois Adriana Cardoso da Silva, Maria Margareth Naves Rezende e atualmente ocupa o cargo Adriana Cardoso da Silva. Hoje, a biblioteca está situada na Rua Nelson Rezende Fonseca, nº. 252, centro. Em seu acervo, ela possui:
- Periódicos publicados em Três Corações desde 1917 até os dias atuais;
- Histórico da cidade com formação administrativa, aspectos econômicos e personalidades tricordianas;
- Boa coleção de livros de autores tricordianos, como João Garcia da Fonseca, Benefredo de Sousa, Darcy Brasil, Godofredo Rangel e Valério Neder Andrade;
- Coleção de fotos dos principais pontos da cidade;
- Pastas com recortes de jornais sobre fatos e personagens da história de Três Corações;
- Documentos sobre a história de Três Corações;
- Acervo geral de obras literárias e sobre assuntos como psicologia, religião, esportes, humor, filosofia, biografias e política.
Fonte: Inventário de proteção do acervo cultural. Três Corações: IEPHA/MG e Casa da Cultura Godofredo Rangel, 2003.
CASA DA CULTURA GODOFREDO RANGEL
A Casa da Cultura nasceu graças ao empenho e trabalho dos membros do COMARTE – Conselho Municipal de Arte, empossados pelo Decreto Exec. 068/83, de 25 de março de 1983. A idéia surgiu de um projeto desenvolvido pelo ex-Ministro da Cultura da França, André Malraux, cujo slogan era: “Uma Casa da Cultura em cada cidade”. O projeto estabelecia um local para ser o centro de todo movimento cultural da comunidade. A inauguração aconteceu em 23 de setembro de 1985. Pioneira em nossa região, a Casa da Cultura ganhou importância no cenário cultural tricordiano e regional, centralizando sua atuação nos objetivos de resguardar o acervo de nossa memória histórica e incentivar manifestações artístico-culturais de tricordianos e artistas da região. A Casa da Cultura possui um rico acervo histórico sobre o passado de nossa Três Corações e realiza pesquisas constantes para enriquecê-lo. No campo artístico-cultural, desenvolve seu calendário anual, com exposições de arte, palestras, concursos, lançamentos de livros, comemorações de datas importantes e espetáculos artísticos. A entidade iniciou suas atividades no imóvel 163 da Av. Presidente Getúlio Vargas. Em 1987, foi transferida para a Av. Presidente Dutra, nº. 03. Em junho de 1992, mudou-se para a Rua Barão do Rio Branco, nº. 86, onde permaneceu até 1996. No dia 29 de fevereiro desse ano, passou a ocupar o prédio da antiga Minas Caixa, tombado pelo Conselho de Patrimônio Histórico e Artístico de Três Corações, localizada na Av. Presidente Getúlio Vargas, 154. Em setembro de 2000 transferiu-se para o prédio que abrigava o antigo Fórum da cidade, à Praça Coronel José Martins (Praça Pelé), 45, onde permanece até hoje. Esse imóvel foi construído em 1919 por Cândida Andrade Junqueira e Jorge Alberto dos Santos Pereira, tendo sido projetado por Tobias Andrade Junqueira para sediar a 2ª Escola Normal do Sul de Minas. Dona Cândida vendeu o prédio ao Estado em 1926 e doou o restante do terreno onde hoje funciona a Prefeitura Municipal e o Posto de Saúde Central. Em 1930, foi inaugurado como Fórum e reconstruído em 1963. A edificação eclética, com predomínio do neoclássico, conta com dois pavimentos, onde funcionam salas de coordenação, contabilidade, secretaria, computação, pequeno museu, exposição de obras de arte, vídeo, pesquisa e patrimônio histórico, cursos, Sala Pelé, Centro de Referência do Professor e Memorial do Boiadeiro e do Ferroviário. A Casa da Cultura tem como patrono o escritor José Godofredo de Moura Rangel (1884-1951), o maior intelectual tricordiano, um dos criadores do movimento pré-modernista e autor de diversos romances e contos. Através da Lei nº. 2.926/2000, de 20 de setembro de 2000, ficou oficializada a denominação de Casa da Cultura Godofredo Rangel. Em 26 de março de 2001, pela Lei nº. 2993/2001, a Casa da Cultura Godofredo Rangel foi incorporada à Secretaria de Educação/SEDUC. O acervo da Casa da Cultura Godofredo Rangel foi formado com a colaboração da comunidade, através de doações, e é hoje constituído por:
- Extensa coleção de livros de autores tricordianos;
- Periódicos publicados em Três Corações desde 1925 até os dias atuais;
- Vasto material sobre a rede ferroviária tricordiana;
- Objetos sobre a Feira do Gado e a memória dos boiadeiros;
- Coleção de fotos e documentos sobre o passado de Três Corações, cedidos pelo radialista e escritor Sebastião Domingos Pereira, o Xexente;
- Documentos e recortes de jornais selecionados por Darcy Brasil;
- Documentários em vídeo sobre o passado de Três Corações e eventos das administrações públicas;
- Depoimentos em fitas K7 de personalidades da cidade;
- Objetos que pertenciam à escritora Expedita Rocha (fotos antigas de personalidades políticas, manuscritos da autora e livros de trovas e sonetos de autores brasileiros);
- Outros acervos privados, doados à entidade, como o do historiador e folclorista José Valladão Flores.
Fonte: Inventário de proteção do acervo cultural. Três Corações: IEPHA/MG e Casa da Cultura Godofredo Rangel, 2003.
IGREJA MATRIZ SAGRADA FAMÍLIA / ARQUIVO PAROQUIAL DA SAGRADA FAMÍLIA
A paróquia foi criada em 1832, por uma resolução do Conselho da Província de Minas Gerais, sancionada durante a regência de Diogo Antônio Feijó. A paróquia pertencia à Diocese de Mariana e teve como primeiro vigário o padre Antônio José dos Santos (até 1837), seguindo por: padre Agostinho de Souza Oliveira (até 1868), padre Vicente de Mello César (que fundou o Colégio Rio Verdense – 1870) e Cônego Zeferino Cândido Pereira de Avellar. Este último ingressou na política e, como Deputado Provincial, foi fundamental para a emancipação política de Três Corações, tendo sido substituído neste intervalo pelo padre Olímpio Paulino Augusto Ribeiro. Reassumindo depois o paroquiato, o Cônego construiu a Igreja do Rosário, em parceria com os negros escravos, e em 24 de junho de 1884 celebrou uma missa para recepcionar a família imperial, que viera inaugurar a estrada de ferro. Em reconhecimento a tudo isso, a Praça da Matriz tem o seu nome. Com seu falecimento em 1893, foi substituído pelo padre Hipólito de Oliveira Campos que, após um despacho do então presidente da Câmara Luciano P. Penha, realizou a demolição da antiga capela para a construção da primeira matriz. No final daquele século, a paróquia passou a pertencer à Diocese de Pouso Alegre, assumindo o vicariato o padre Luiz Donato Rivieccio, que permaneceu até 1905. A partir daí, diversos párocos e pró-párocos passaram pela paróquia por curtos períodos. Em 1922, tomou posse o monsenhor José Guimarães Fonseca, que se encarregou de urbanizar a praça, fundou um seminário, criou a primeira tipografia da cidade, reorganizou associações e instituições religiosas, trouxe as Irmãs do Monte Calvário para auxiliar a condução do Sanatório Santa Fé, ajudou a implantar o Hospital São Sebastião, construiu a capela da ESA e o Colégio Nossa Senhora de Fátima e mandou demolir a antiga matriz, para que fosse construída outra, um belo edifício em estilo neogótico. Com seu falecimento em 1966, assumiu o padre Joaquim T. Carneiro, que em 1969 dividiu a paróquia em setores e se retirou em 1985, sendo substituído pelo padre Vicente de Paula Toledo. Em 1996 assumiu um novo pároco, o padre Tomé Ferreira da Silva. O arquivo da Igreja Matriz Sagrada Família possui os registros oficiais da religião católica, como o Batistério (registro religioso de batizados) e os registros de crismas e habilitações matrimoniais. É importante mencionar também, como parte de seu acervo histórico e cultural, o próprio monumento arquitetônico da igreja e suas belas esculturas e pinturas.
Fonte: Inventário de proteção do acervo cultural. Três Corações: IEPHA/MG e Casa da Cultura Godofredo Rangel, 2003.
JORNAL TRÊS
Sucessor do antigo Jornal Aquário, o Jornal Três é um periódico semanal de cunho regional, cuja primeira edição foi apresentada no dia 26 de junho de 1976. Sua gráfica se localiza no Parque Bandeirantes, Av. Centenário, nº 478. Seu diretor e editor geral é o jornalista Luiz Antônio Maia (conhecido como “Cientista”), que manteve também, desde 1985, um outro jornal na vizinha cidade de Cambuquira, com o nome de Encontro. Nos arquivos do Jornal Três encontramos os exemplares encadernados do jornal e de seu antecessor, desde 1971, exemplares em mídia digital a partir de 2001, aproximadamente quatro mil fotos coloridas e em preto e branco sobre a cidade e outros assuntos, coleção de fotos digitais e alguns livros de autores tricordianos.
Fonte: FONSECA, João Garcia da; NETO, José Prado. A imprensa em Três Corações. Três Corações / MG: Excelsior Gráfica e Editora ltda, 1997.
RÁDIO TROPICAL / RÁDIO CLUBE TRÊS CORAÇÕES
A Rádio Clube Três Corações foi fundada em 21 de Maio de 1947 por um grupo de tricordianos liderados por Astolpho Gazolla e Jorge Avelar Neto. A rádio funcionava na parte superior do prédio do Posto Três Corações. Seu prefixo e seu slogan eram “ZYK-6, Rádio Clube Três Corações, a emissora das boas iniciativas”. O jornalista Jorge Avelar Neto dirigia a emissora, com a ajuda de sua filha Bibisa. Participavam da rádio, naqueles tempos, nomes como José Valadão (o Zé Minhoca, do programa Brasil Caboclo), Telma Soares (com suas novelas radiofônicas) e Homero Pompeu (com as transmissões esportivas). O diretor Jorge Avelar Neto e sua esposa D. Ivone apresentavam o programa Cidade em Revista e o noticiário Correspondente Nestlé, que eram retransmitidos por alto-falante na praça. Aos sábados eram realizados os tradicionais bailes e aos domingos aconteciam os inesquecíveis programas de auditório. No ano de 1979, o controle acionário da Rádio Clube foi adquirido por um novo grupo, composto por Fausto Mesquita Ximenes, Milton Gabriel Mendes, Washington Fernandes Mendes e Victor Cunha, passando a denominar-se “Rádio Tropical de Três Corações Ltda”, nome escolhido por meio de um concurso. Neste mesmo ano, a potencia da emissora foi elevada, com a instalação de novos equipamentos e novos estúdios. A composição da sociedade se alterou, com a permanência de alguns dos antigos sócios, a saída e a entrada de outros. Nessa segunda fase, o quadro de funcionários e apresentadores contou com nomes como Xexente, V. J. Freitas (criador do programa Clube dos Coroas) e Renato Totti (da equipe esportiva). Em maio de 1985, entrou no ar a Rádio Tropical FM Stéreo, que a partir de 1990 foi incorporada pela Rádio Tropical de Três Corações Ltda. Em setembro de 1991, os estúdios e a administração da Rádio Tropical foram transferidos para prédio próprio, à Rua Casemiro Avelar Filho, 143. Seu diretor atual é Marcelo Afonso Dias Musa. Os noticiários que vão ao ar durante a programação ficam guardados na rádio durante três meses e depois são arquivados por Sebastião Domingos Pereira, o Xexente.
Fonte: Texto do ex-diretor da rádio, Victor Cunha, na pasta n° 21 (Rádio Clube de Três Corações) do acervo da Casa da Cultura Godofredo Rangel.
COLÔNIA SANTA FÉ / FUNDAÇÃO HOSPITALAR DO ESTADO DE MINAS GERAIS
A chamada “Colônia Santa Fé” foi criada em 1942, em Três Corações, com o objetivo de atender pacientes com hanseníase. Naquela época, possuía aproximadamente um mil moradores / pacientes, que eram os responsáveis pela manutenção da unidade. Em 1977, a colônia foi incorporada à Rede FHEMIG (Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais). Em 1987, foi realizado o primeiro concurso público para a contratação de funcionários. Em Março de 2006, foi inaugurado um novo centro de reabilitação física. Possui Hospital com 120 leitos, ambulatório de especialidades e serviços especializados, além do centro de reabilitação física de nível intermediário. Atualmente, conta com o trabalho de 229 funcionários. Sua direção é formada por: Ricardo Felipe Ferraz Westin (Diretor Hospitalar), Luiz Antônio Mendes Moreira (Chefe da Divisão Assistencial), José Oyama Valadão Leite (Diretor Técnico) e Ademir Mendes Bernardes (Gerente Administrativo). Em seus arquivos existem aproximadamente 2000 prontuários de internações compulsórias (de 1942 a 1977), 75000 prontuários de internações e consultas (de 1980 até os dias atuais), fotos antigas de internos levados pela polícia e pelos padres e fotos atuais das instalações e dos internos, tanto em papel quanto em formato digital.
Fonte: Folder elaborado e distribuído pela própria entidade.
Acervos Privados Pesquisados
Victor Cunha
Filho de João Ângelo Cunha e Maria José da Cunha, Victor Cunha nasceu em Três Corações, no dia 15 de setembro de 1929. Cursou o primário no Grupo Escolar Bueno Brandão, formando-se em 1939, e o ginásio, no Ginásio Três Corações, formando-se em 1944. Tornou-se Técnico em Contabilidade, formado na Escola de Comércio Leão de Faria, em Alfenas, no ano de 1948, exercendo essa profissão até 1957. Casou-se com Therezinha Junqueira de Souza, em cinco de maio de 1955, e teve três filhos. Entrou para o Serviço Público Federal em 1958, como Tesoureiro do Serviço de Alimentação da Previdência Social – SAPS, transferido para o INSS. Foi transferido para o cargo de Fiscal da Previdência Social, lotado na Agência de Varginha, aposentando-se em 1982 com o cargo de Auditor Fiscal da Previdência Social. Foi membro da diretoria do Atlético Clube Três Corações desde 1955, chegando a Presidente nos anos de 1966, 1967 e 1968. Foi Presidente do Clube Três Corações por quatro mandatos de dois anos e vice-presidente por quatro mandatos. Foi membro da Comissão de Festas da Prefeitura Municipal, depois Conselho Municipal de Turismo, chegando a Presidente por oito anos, nas administrações dos Prefeitos Ailton Vilela e Milton Gabriel Mendes. Teve importante atuação no campo musical. Participou do grupo de Serestas do Maestro Álvaro Archanjo, desde 1958, quando foi feita a primeira Serenata Comemorativa do Aniversário de Três Corações. Foi um dos fundadores, no ano de 1952, do Conjunto da Velha Guarda, que marcou a vida cultural tricordiana e alcançou significativa projeção nacional. Fundou o Conjunto Chorando Baixinho, no ano de 2002. Desde esse mesmo ano, é Coordenador Administrativo da Casa de Música da UNINCOR. Escreveu obras sobre o passado de Três Corações. Em seu acervo particular encontramos:
- Registros sonoros da história musical de Três Corações;
- Aproximadamente mil fotos atuais da cidade;
- Aproximadamente duzentas fotos antigas da cidade;
- Álbum de fotos de igrejas de Três Corações;
- Coleção de livros de autores tricordianos.
Fonte: Texto de autoria do próprio Victor Cunha, escrito em 2003. Pode ser encontrado no acervo da Casa da Cultura Godofredo Rangel.
Maria Auxiliadora Ortiz do Vale
Professora da UNINCOR, atuando em disciplinas da área de Educação, Maria Auxiliadora Ortiz do Vale é também funcionária da Prefeitura Municipal de Três Corações. Profunda conhecedora da história da cidade, possui em seu acervo pessoal:
- Boa coleção de livros de autores tricordianos, tais como Três Corações na Seara de Cristo, de Benefredo de Sousa, e Contando histórias, de Lygia Fonseca;
- Boa coleção de periódicos locais, tanto atuais quanto extintos;
- Exemplar da edição especial de aniversário da cidade do jornal Voz do Rio Verde, de 1960;
- Fotografias antigas da cidade, incluindo foto da invernada e desembarque de boiada na Feira de Gado de 1909;
- Vídeo e DVD com o historiador Benefredo de Sousa comentando a arquitetura da cidade.
Fonte: Entrevista com a professora.
Sebastião Domingos Pereira (“Xexente”)
Nasceu em Lambari no dia 20 de janeiro de 1942 e veio para Três Corações ainda recém-nascido. É filho de Jovino Domingos Pereira e Maria Aparecida Pereira. Recebeu em 1960 o título de Cidadão Tricordiano, outorgado pela Câmara Municipal de Três Corações. Seu nome está escrito em diversos livros, jornais e revistas e foi citado na Antologia de mil poetas brasileiros, de Toni Carré (Porto Alegre). Pertence à Academia Tricordiana de Letras e Artes e à Academia do Instituto da Poesia Internacional de Porto Alegre. Participou de inúmeros eventos culturais, sendo diversas vezes premiado por suas obras. É expositor de fotos antigas de nossa cidade, possuindo em seu acervo inúmeras imagens de autoridades, de personagens esportivos, de eventos etc. Realizou uma exposição com fotos, recortes de jornais e documentos sobre a vida do tricordiano Pelé, no Clube Três Corações. Recebeu diversos diplomas e menções honrosas por suas realizações como radialista, historiador, poeta, memorialista e cronista. Como radialista, trabalhou desde os tempos do saudoso Jorge Avellar Netto na ZYK6, Rádio Clube Três Corações, atualmente Rádio Tropical, atuando como apresentador e locutor, sob o pseudônimo de Pereira Júnior. Como historiador, escreveu sobre nossa cidade em jornais e livros. Como poeta, publicou dois livros. Muitas de suas poesias refletem sua religiosidade e temor a Deus. Suas crônicas foram publicadas em duas de suas obras e levadas ao ar pela Rádio Clube Três Corações, Rádio Tropical e emissoras de cidades vizinhas. Em seu acervo podem ser encontrados os seguintes registros:
- Fotos antigas e atuais da cidade;
- Recortes de anúncios publicitários e de publicações sobre personalidades da cidade;
- Fotos de Pelé, reportagens, discos e depoimentos sobre o jogador;
- Registros sonoros em fitas de rolo da banda União Rio Verdense e da memória de Pelé;
- Jornais antigos;
- Recortes de jornais sobre a Rede Mineira de Viação;
- Postais antigos da cidade;
- Documentos e escrituras sobre o Banco do Brasil;
- Documentos da Rádio Clube de Três Corações desde 1947;
- Alguns livros de autores tricordianos;
- Fitas K7 de todos os seus programas na Rádio Tropical;
- Documentos antigos da cidade (escrituras, notas promissórias, cadernetas de mercearias e até mesmo receitas médicas feitas por médicos da região);
- Noticiários veiculados na programação da Rádio Tropical.
Fonte: Texto do próprio autor.
Valério Neder
Valério Antonio Neder Andrade nasceu em Três Corações, no dia 21 de junho de 1956. Formado em Jornalismo, desde 1976 trabalhou como fotógrafo na cidade. Organizou exposições de fotos, objetos e troféus de Pelé. Fez homenagens a atletas e dirigentes do esporte municipal e ao conjunto Velha Guarda. Participou de mostras e concursos nacionais, recebendo inúmeros prêmios e menções. É, também, autor das fotos do livro Movimento essencial, de Luis Marcus Pereira. Realizou três documentários para a TV Educativa: 75 anos do Banco do Brasil, Delírios e delícias do Carnaval e Três Corações: uma Odisséia de amor (o último com a participação do historiador Benefredo de Sousa). Participou de vários eventos culturais no sul de Minas como expositor e palestrante, além de ter atuado, como jurado, em concursos e festivais. Profundamente envolvido com a história de sua terra natal, sempre organiza eventos em que mescla entretenimento e cultura num só acontecimento. Colaborou como cronista, desde 1982, em vários jornais da cidade e região, especialmente Folha do Sul e Jornal Três, bem como no jornal Hoje em Dia, de Belo Horizonte. Atualmente, escreve para a Folha do Sul e para o Hoje em dia. Publicou livros de poemas e crônicas. Possui em seu acervo:
- Alguns jornais e recortes de jornais antigos;
- Fotos antigas e recentes;
- Vídeos de políticos antigos;
- Fitas com depoimentos de personalidades tricordianas;
- Registros sonoros de depoimentos e discursos de personalidades da cidade (Darcy Brasil, Atta Neder e Odilon Rezende de Andrade);
- Registros sonoros do conjunto Velha Guarda e de outros músicos e compositores tricordianos;
- Coleção de objetos e lembranças de lugares da cidade;
- Artigos, livros e outros pertences do historiador Benefredo de Sousa;
- Material publicitário de antigas casas comerciais da cidade.
Fonte: Texto do próprio autor.
Fontes de Pesquisa
Acervos públicos
- Academia Tricordiana de Letras e Artes – ATLA;
- Associação dos Aposentados da RFFSA;
- Biblioteca Pública Municipal Darcy Brasil;
- Casa da Cultura Godofredo Rangel;
- Cartório do 2º Ofício de Notas;
- Cartório Eleitoral;
- Colônia Santa Fé / SSFÉ Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais;
- Escola Estadual Bueno Brandão;
- Igreja Matriz Sagrada Família / Arquivo Paroquial da Sagrada Família;
- Jornal Três;
- Junta de Serviço Militar;
- Rádio Tropical / Rádio Clube Três Corações;
- Serviço Registral de Imóveis;
- Sindicato Rural.
Acervos privados
- Braz Chediak – cineasta;
- Clotilde Iemini de Rezende Brasil – professora;
- Expedita Rocha – professora;
- Márcia Lemos Fonseca Barbosa – escritora e artista plástica;
- Maria Auxiliadora Ortiz do Vale – professora e funcionária pública;
- Ronaldo Urgel Nogueira – escritor e historiador;
- Sebastião Domingos Pereira (“Xexente”) – radialista, jornalista e escritor;
- Valério Neder Andrade – escritor;
- Victor Cunha – músico, escritor e radialista.
Informantes
- Antônio Tibúrcio de Oliveira (“Totonho”) - presidente da Associação dos Aposentados da RFFSA;
- Cleomara Luíza Prachedes Maciel – historiadora e professora;
- Clotilde Iemini de Rezende Brasil – professora;
- José Prado Neto – assessor de imprensa da Prefeitura Municipal de Três Corações;
- Luiz Antônio Maia (“Cientista”) – diretor e editor geral do Jornal Três;
- Maria Auxiliadora Ortiz do Vale – professora e funcionária pública;
- Maria Tereza Garcia Fonseca – filha do historiador José Garcia da Fonseca e professora de piano;
- Regina Ematné de Sousa – viúva do historiador Benefredo de Sousa;
- Sebastião Domingos Pereira (“Xexente”) – radialista, jornalista e escritor;
- Sérgio Valim - historiador e relações públicas da Unincor;
- Valério Neder Andrade – escritor e colunista de jornal;
- Victor Cunha – músico, escritor e radialista.
Artigos
ACERVOS TRICORDIANOS: MARCOS TEÓRICOS
Aline de Souza Pereira
ACERVOS TRICORDIANOS: PESQUISA DE CAMPO
Rejany Carvalho Lemes
ACERVOS TRICORDIANOS: VISÃO GERAL
Talita Carlos Tristão
Marcelino Rodrigues da Silva
Aline de Souza Pereira
A MODERNIZAÇÃO DE TRÊS CORAÇÕES SOB O OLHAR DE DARCY BRASIL
Aline de Souza Pereira
A PASSAGEM DO TEMPO EM “O TURCO”, DE DARCY BRASIL
Aline de Souza Pereira
AS LEMBRANÇAS DE UM LUGAR: MEMÓRIAS E IDENTIDADES LOCAIS E REGIONAIS
Marcelino Rodrigues da Silva
ESTÓRIAS OU HISTÓRIA DO SETE ORELHAS, DE BENEFREDO DE SOUSA
Rejany Carvalho Lemes
NADA FICOU NO LUGAR: AS CONCEPÇÕES DO TEMPO EM VALÉRIO NEDER
Talita Carlos Tristão
O CARNAVAL TRICORDIANO E O PROCESSO DE MODERNIZAÇÃO EM BENEFREDO DE SOUSA
Rejany Carvalho Lemes
POEIRA DA ESTRADA E CINZAS, DE DARCY BRASIL
Rejany Carvalho Lemes
VALÉRIO NEDER E O PASSADO TRICORDIANO
Talita Carlos Tristão
Autores
Autores tricordianos
Estão reunidas, aqui, informações sobre escritores de Três Corações, incluindo tanto os que nasceram na cidade quanto aqueles vivem ou vieram nela, que escrevem ou escreveram sobre ela ou estão de algum modo ligados à sua história e à sua memória cultural.
Antônio José Chediak
Álvaro Renato Ribeiro Costa
Avani Grandi Pereira
Benefredo de Sousa
Braz Chediak
Carlos Coimbra da Luz
Carlos Edyl Santiago Filho
Cláudio Resende
Daniele Oliveira Silva
Darcy Moura Brasil
Enéas Athanázio
Eurydice Meimei de Carvalho Corrêa – Meimei Corrêa
Expedicta de Oliveira Rocha – Ispedita
Gilberto de Almeida Fonseca
Guilherme Ferreira
Hugo Pontes
Idma Loyde Mazuchi Boczar
Ilze Garcia Ribeiro
Isaac Boczar
João Garcia da Fonseca
Jorge Miguel Resck
José Godofredo de Moura Rangel
José Guimarães Fonseca (Monsenhor)
José Keitel Ribeiro
José Luiz Pereira Amzalak
José Siqueira
José Teixeira de Meireles
Josefino de Carvalho
Luís Marcus Matos Pereira
Lygia Fonseca - Tenente
Márcia Lemos Fonseca Barbosa
Márcia Fonseca
Maria Terezinha de Jesus Marcelino
Marisa Procópio Sarrapio
Paulo Sérgio Ribeiro
Renato Ribeiro Costa
Ricardo Marcatto (cf. nome completo)
Regina Célia Baroni de Gouvêa
Roberto Ferreira (cf. nome completo)
Roberto Iemini de Carvalho
Ronaldo Urgel Nogueira
Sebastião Domingos Pereira - Xexente
Valério Neder Andrade
Vanja Ferreira
Victor Cunha
Wanderson Gomes de Souza
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Antônio José Chediak
Nascido em Três Corações – MG, cursou o primário na mesma, o secundário e Filosofia no Seminário diocesano de Campanha. Escreveu vários artigos para a imprensa. Publicou vários livros. Nomeado Ministro da Educação para o cargo de diretor-geral do Colégio Pedro II, a mais antiga instituição de Ensino Secundário do país. Eleito presidente da Associação Brasileira de Alta Cultura – ABAC. Nomeado pelo Governador do Estado do Rio de Janeiro membro do Conselho Estadual de Educação, com aprovação unânime da Assembléia Legislativa. Membro da Câmara de Ensino Superior. Membro da Comissão de Legislação e Normas. Faleceu em 2006.
Obras:
Desolação(seca) e Alento(chuva);
Verão e inverno no sertão nordestino.
(Fonte: Inventário de proteção do acervo cultural. Três Corações: IEPHA/MG e Casa da Cultura Godofredo Rangel, 2003).
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Álvaro Renato Ribeiro Costa
Mais conhecido como Renato Ribeiro Costa, era filho de José Ribeiro Costa e D. Maria Neder Ribeiro Costa. Nasceu em Três Corações em 18 de abril de 1943. Depois de concluir seus estudos ingressou no Banco do Brasil, trabalhando nesta instituição bancária até sua aposentadoria. Casou-se com Maria Rita Campos Costa e não deixou descendentes. Gostava de escrever por amor a arte, era poeta consagrado, tendo escrito centenas de poemas, os quais foram publicados em todos os periódicos de nossa região e em outras plogas. Recebeu um elogio no “Suplemento Literário do Jornal de Minas Gerais” entre muitos outros jornias. Publicou três livros nos quais se concentram uma boa parte de seus poemas e poesias. Muitas de suas poesias estão ainda inéditas e estão sendo selecionadas pela sua esposa Maria Rita, que mais tarde pretende publicá-las. O poeta deixou um vazio na poesia tricordiana e em todos seus familiares e amigos, quando partiu para junto dos anjos em 23 de julho de 1999.
Obras:
Passageiros da noite;
Temporão;
Poemas-momentos. o sendo selecionadas pela sua esposa Maria Rita, que mais tarde pretende publicç
(Fonte: Inventário de proteção do acervo cultural. Três Corações: IEPHA/MG e Casa da Cultura Godofredo Rangel, 2003).
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Avani Grandi Pereira
Nascida em Três Corações em 10 de fevereiro de 1949, é filha de Vicente Fernandes Pereira e D. Maria do Carmo Grandi. Com mais de 3.000 poemas escritos, já assegurou seu lugar de destaque entre os limiares da literatura tricordiana. Pertence a Academia Tricordiana de Letras e Artes, ocupando a cadeira nº. 20, tendo como patrono Mário Signorelli. Publicou muitas de suas poesias em diversos jornais, mas mantém ainda uma grande parte inédita. Suas poesias falam de amor, ilusão, fantasia, do futuro e do mundo.
Obra:
Baú de pétalas (em parceria com Meimei Corrêa).
(Fonte: NOGUEIRA, Ronaldo Urgel. (org.) Coletânea tricordiana – poemas. Três Corações, MG: 2001)
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Benefredo de Sousa
Benefredo de Sousa nasceu em Três Corações, no dia 02 de dezembro de 1902. Foi jornalista e fundador do semanário O Três Corações, junto a Jorge Avelar Neto. Em 1946, foi nomeado escrivão do crime. Da pesquisa nos livros e papéis do fórum local, nasceu seu interesse histórico pela cidade, do qual surgiram seus livros. Além dos livros, escreveu inúmeros contos, artigos e crônicas.
Obras:
Na seara de Cristo (1960),
Três Corações e sua comarca (1960),
Datas e fatos da terra do Rio Verde (1971),
Estórias... ou história do Sete Orelhas?!... (1973),
Boiada vai, máquina vem (1975), Três Corações adentro (1982),
Júnior, querido filho (1985),
Como nos velhos tempos (1987),
Subindo até Aparecida (1989),
Atlético Futebol Clube (1990)
Meus Três Corações (1991)
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Braz Chediak
Nascimento: 01/06/1942
Local: Três Corações
Cronologia
Ator – Teatro
1962 - O Auto da Barca do Inferno. Direção de Paulo Afonso Grisolli
Com: Ênio Gonçalves, Yan Michalski e Luiz Aberto Barreto Leite
O Auto do Galo. Direção de Cida Lacerda
Com: José de Freitas
Ator – Cinema
1961 – O Homem que Roubou a Copa do Mundo. Direção Victor Lima
1973 – Os Mansos. Direção: Aurélio Teixeira.
Com: Pepita Rodrigues e Teobaldo
Assistência de Direção:
1964 – L´Isola Delle Voci. Direção de Giorgio Moser (Para RAI – TV Italiana)
1965 – Na Mira do Assassino. Direção: Mário Latini
Na Onda do Iê, Iê, Iê. Direção: Aurélio Teixeira
Mineirinho Vivo ou Morto. Direção: Aurélio Teixeira
1966 – Juventude e Ternura. Direção: Aurélio Teixeira
As Sete Faces de um Cafajeste. Direção: Jece Valadão
1969 – Meu Pé de Laranja Lima. Direção de Aurélio Teixeira
Roteirista
1965 - Na Onda do Iê, Iê, Iê. Direção: Aurélio Teixeira. (com parceira de Renato Aragão e Aurélio Teixeira)
Mineirinho Vivo ou Morto. Direção: Aurélio Teixeira
1966 - Juventude e Ternura. Direção: Aurélio Teixeira. ( com parceria de Jorge Dória, Fernando Amaral e Aurélio Teixeira)
As Sete Faces de um Cafajeste. Direção: Jece Valadão. (Adaptação do roteiro original de Hélio Bloch, com parceria de Jece Valadão).
1967 – O Matador Profissional. (Com parceira de Fernando Ferreira)
Os Viciados. (com parceria de Jesus Chediak)
1968 – Navalha na Carne. (adaptação de peça homônima de Plínio Marcos, com parcerias de Ermiliano Queiroz e Fernando Ferreira)
1969 – Meu Pé de Laranja Lima. (adaptação do livro de José Mauro de Vasconcelos, com parceria de Aurélio Teixeira)
Dois Perdidos Numa Noite Suja. (adaptação da peça de Plínio Marcos, com parceria de Nélson Xavier e Ermiliano Queiroz)
1971 – As Confissões de Frei Abóbora. (adaptação da obra de José Mauro de Vasconcelos, com parceria de Nelson Xavier)
1973 – Os Mansos. (com parceria de Aurélio Teixeira)
1974 – Banana Mecânica. (com parceria de Carlos Imperial)
Eu dou o Ela Gosta. (com parceria de Sindoval Aguiar)
1975 – O Roubo das Calcinhas. (com parceria de Cecil Thiré, Ênio Gonçalves e Sindoval Aguiar)
1978 – O Grande Desbum. (adaptação da peça As Desgraças de uma Criança, de Martins Pena, com parceria de Antônio Pedro)
1980 – Bonitinha, mas Ordinária. (adaptação da peça homônima de Nelson Rodrigues, com parceria de Gilvan Pereira, Doc Comparato, Sindoval Aguiar, Jorge Lachette e Nelson Rodrigues)
Álbum de Família. (adaptação da peça homônima de Nelson Rodrigues, com parceria de Nelson Rodrigues Filho, Sindoval Aguiar, Gilvan Pereira e Nelson Rodrigues)
1981 – Perdoa-me por me traíres. (adaptação da peça de Nelson Rodrigues, com parceria de Jofre Rodrigues, Gilvan Pereira e Nelson Rodrigues Filho)
Diretor
1967 - Os Viciados. Elenco: Cláudio Marzo, Jece Valadão, Jesus (Andros) Chediak, Darlene Glória, Leila Santos, José Lewgoy e Ester Lessa – Fotografia: Antônio Smith. Montagem: Rafael Valverde. 95 min. P&b
1968 – Navalha na Carne. Elenco: Glauce Rocha, Jece Valadão, Emiliano Queiroz e Ricardo Maciel – Fotografia: Hélio Silva. Montagem: Rafael Valverde. 90 min. P&b
1969 - Dois Perdidos Numa Noite Suja. Elenco: Emiliano Queiroz e Nelson Xavier – Fotografia: Hélio Silva. Montagem: Raimundo Higino. 80 min. Cor
1971 – As Confissões do Frei Abóbora. Elenco: Norma Bengell, Tarcísio Meira, Lia Tora, Jacqueline Myrna, Oswaldo Loureiro – Música: Egberto Gismunti. Fotografia: José Rosa. Montagem Waldemar Noya. 110 min. Cor.
1973 – Os Mansos. Elenco: Paulo Coelho, Sandra Mara, Felipe Carone, Ary Fontoura, Jotta Barroso, Eloísa Mafalda – Música: Don Salvador e Marco Versiani. Fotografia: Hélio Silva. Montagem: Raimundo Higino. 80 min. Cor.
1974- Banana Mecânica. Elenco: Carlos Imperial, Zezé Motta, Nélia Paula, Rose di Primo, Kate Lira, Henriqueta Brieba, Ary Fontoura e Pedro Aguinaga – Fotografia: Hélio Silva. Montagem: Raimundo Higino. 97 min. Cor.
Eu dou o que Ela gosta. Elenco: Ênio Gonçalves, José Lewgoy, Telma Reston, Fernanda de Jesus, Jotta Barroso, Henriqueta Brieba e Monáh Delacy – Música: José Roberto Bertrami e Marco Versiani. Fotografia: Hélio Silva. Montagem: Raimundo Higino. 87 min. Cor.
1975 – O Roubo das Calcinhas. Elenco: Felipe Carone, Fábio Sabag, Marco Nanini, Pedro Cassador, Henriqueta Brieba e Lady Francisco – Música: Alberto Araújo e Marco Versiani. Fotografia: Oswaldo Oliveira. Montagem: Raimundo Higino. 95 min. Cor.
1978 – O Grande Desbum. Elenco: Marília Pêra, Ney Latorraca, Antônio Pedro, Lafayette Galvão e Guilherme Karan – Música: John Neshling. Fotografia: Hélio Silva. Montagem: Jaime Justo. 98 min. Cor.
1980 – Bonitinha, mas Ordinária. Elenco: Vera Fischer, Lucélia Santos, José Wilker, Milton Moraes, Heriette Morineau, Sônia Oiticica, Rubens Corrêa, Carlos Kroeber, Xuxa Lopes, Cláudia Ohrana, Miriam Pires e Sávio Rolim – Música: John Neshiling. Fotografia: Hélio Silva. Montagem: Rafael Valverde. 85 min. Cor.
Álbum de Família: Elenco: Rubens Corrêa, Dina Sfat, Lucélia Santos, Marcus Alvisi, Vanda Lacerda, David Pinheiro – Música: John Neshiling. Fotografia: Hélio Silva. Montagem: Rafael Valverde. 88 min. Cor.
1981 – Perdoa-me por me Traíres. Elenco: Vera Fischer, Lídia Brondi, Rubens Corrêa, Nuno Leal Maia, Henriette Morineau, Jorge Dória, Ângela Leal, Monah Delacy, Zaira Zambelli, Sadi Cabral, Joffre Rodrigues e Flávio Moreira da Costa – Música: Chico Buarque interpretada por Gal Costa. Fotografia: Hélio Silva. Montagem: Rafael Valverde. 101 min. Cor.
Escritor – Teatro
2000 – Beijos. (adaptação de contos de A vida como Ela É, de Nelson Rodrigues, em parceria com Nelson Rodrigues Filho)
2002 – Futebol, Paixão. (adaptação de contos de A Vida como Ela é, em parceria com Nelson Rodrigues Filho e Maurício Antoun)
Escritor - Literatura
2002 – Participa do livro Leila Diniz, publicado pelo Centro Cultural Banco do Brasil.
Há 15 anos escreve crônicas para a imprensa mineira.
Projetos Sociais
Inicia em Três Corações o projeto Pedalarte, no qual ensina artes cênicas para crianças carentes. Dirige as peças Pluft, o Fantasminha, de Maria Clara Machado e o Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna.
2005 – Cria o projeto Tocarte e implanta uma banda de música com crianças carentes tricordianas.
Participa da antologia: Crime Feito em Casa, da Record Editora.
Fonte: REIS, Sérgio Rodrigo. Braz Chediak. São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2005.
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Carlos Coimbra da Luz
Nasceu em Três Corações no dia quatro de agosto de 1894. Filho do Juiz de Direito (depois Desembargador) Alberto Gomes Ribeiro da Luz e D. Augusta Coimbra da Luz. Transferindo a família para Lavras, Carlos Luz estudou no ginásio local e depois na Faculdade de Direito da UMG, bacharelando em 1915. Nomeado promotor público em Leopoldina em 1916 onde exerceu uma série de relevantes funções. Foi professor, advogado, jornalista, delegado de polícia e agente executivo do município. Político inteligente, logo foi notado na capital, e em 1932, assume a Secretaria da Agricultura, no governo de Olegário Maciel. Em 30 de março de 1933, visita Três Corações, o qual é recebido com entusiasmo e carinho pelos seus conterrâneos. O então prefeito municipal, Cornélio Andrade Pereira, num gesto de larga visão política e fraterna amizade, proporcionou ao ilustre visitante uma acolhida surpreendente. Em 1934 é eleito deputado federal, e líder na Câmara. Quando Benedito Valadares, assume a Interventoria em Minas Gerais, Carlos Luz é chamado para a Secretaria do Interior. Com sua ajuda, Três Corações consegue uma série de melhoramentos e todo apoio que necessitava. Novamente eleito deputado federal, e em 1945 assume o Ministério da Justiça no governo de Eurico Gaspar Dutra. Novamente visita Três Corações e é alvo de magnífica recepção. Em 9 de novembro de 1955, por força de preceito constitucional e como presidente da Câmara dos Deputados, é guinado à Presidência da República, em virtude da enfermidade do presidente em exercício, João Café Filho, mas no dia 11 do mesmo mês, o Congresso, pressionado por um movimento rebelde, chefiado pelo ex-ministro da guerra, General Teixeira Lott, vota seu impedimento, em virtude de suas ligações com as forças que tentaram impedir a posse do presidente eleito Jucelino Kubitschek. Carlos Luz sempre olhou sua terra natal com bons olhos e jamais dela se esqueceu, sempre que possível, atendia aos pedidos que daqui lhe eram levados. Faleceu no Rio de Janeiro em oito de fevereiro de 1961, com honras militares, e seu caixão coberto com a bandeira brasileira baixou a sepultura no cemitério São João Batista de Três Corações.
Obra:
O barreiro de Araxá
(Fonte: NOGUEIRA, Ronaldo Urgel. Cem corações que fizeram Três Corações – vol. I. UNINCOR, Três Corações, 1998.)
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Cláudio Resende
Nasceu na cidade de Três Corações e morou na fazenda de seu avô paterno até os cinco anos de idade. Permaneceu ligado ao campo até os 14 anos, indo passar todas as férias junto aos parentes fazendeiros. Começou a escrever com 14 anos, quando enfrentou sua primeira crise existencial; manifestou-se nele o espírito inquieto, rebelde, pesquisador. Nesta época apaixonou-se por uma garotinha de olhos grandes, a musa que inspirou seus primeiros poemas. Não parou mais de escrever. No ano de 1969, ingressou no Interact Club cheio de entusiasmo e no ano seguinte foi eleito presidente deste clube de serviço. Também foi a partir daí que começou a viajar, fazendo sua primeira viagem sozinho a outro Estado. Foi a Campinas participar de uma convenção. Foi uma das experiências mais bonitas que viveu junto com mais de cem jovens de ambos os sexos e pelas amizades que lá encontrou. Aos 17 anos saiu de casa e foi morar no Rio. Por quatro anos se dedicou ao artesanato em móveis e decoração. Junto a um amigo da Espanha e seu mestre na arte, fundara o “Atelier Curral”. Fez trabalhos para pessoas famosas no meio artístico e outros setores e vendeu para pessoas nos Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Suíça, Itália, França. Abandonara os estudos, limitando-se apenas a fazer um curso de inglês por dois anos. Foi neste período ainda, que se firmou nele, seu lado profundamente místico, já despertado antes de se mudar de Três Corações, influenciado principalmente por Hermann Hesse e Luiz Carlos Maciel, pensador e jornalista brasileiro de sua geração. No Rio sua vida era dedicada apenas ao trabalho, à literatura e visitas esporádicas aos poucos amigos que possuía. No entanto, foi uma vida atribulada e cheia de altos e baixos, por isto resolveu largar tudo e ir morar em Belo Horizonte. Por quase seis meses viajou pelo interior de Minas e São Paulo, vendendo enciclopédias. Passou depois a uma espécie de gerente pessoal, trabalhando internamente na mesma firma, onde criou um boletim interno. Saiu para ir trabalhar a convite de um amigo, como auxiliar de escritório em sua firma. Além das funções normais, era responsável pela criação de um boletim interno, para vendedores. Em 1976, voltou para Três Corações, obedecendo a um plano traçado seis meses antes, com o diretor do Jornal Aquário. O plano era remodelar e ampliar o jornal, mas deveria primeiro deixá-lo como estava até tomar conhecimento de toda a problemática do jornal; desta forma ocupou o cargo de redator-chefe. Em junho o nome do jornal foi mudado para Jornal Três, levando o plano à frente e pretendendo apagar a imagem que o órgão possuía no decurso de seus seis anos de vida. Ao lado de Luiz Antônio Maia, diretor-presidente, e ele como diretor-superintendente, lançaram a idéia do profissionalismo e regionalismo na imprensa interiorana e adquiriram nova máquina impressora. Fora um dos fundadores deste mesmo jornal, pouco antes de se mudar para o Rio. No final deste mesmo ano, começou a dar aulas de Artes Industriais no Polivalente e já há algum tempo vinha mantendo uma página no Jornal de Minas, de informações da região do sul de Minas, ao lado de dois amigos e também colaboradores do Jornal Três, José Fonseca Filho e Ivan de Souza. Novas mudanças ocorreram no ano de 1977 quando deixou o colégio por não possuir títulos suficientes para lecionar; deixava a direção do jornal por ter se defrontado com enormes problemas, principalmente falta de verbas para levar a idéia avante; e também saiu do Jornal de Minas.
Obra:
Momento de silêncio.
(Fonte: RESENDE, Cláudio. Momento de silêncio. Leo Clube Três Corações, 1977.)
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Daniele Oliveira Silva
Reside em Três Corações no Bairro Jardim Paraíso. Tem cinqüenta poemas para publicação. Conseguiu publicar e lançar seu livro na Casa da Cultura Godofredo Rangel no dia 15 de dezembro de 2006.
Obra:
Palavra do coração
(Fonte: Inventário de proteção do acervo cultural. Três Corações: IEPHA/MG e Casa da Cultura Godofredo Rangel, 2003).
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Darcy Moura Brasil
Darcy Moura Brasil nasceu em Três Corações, em cinco de maio de 1916, na rua hoje conhecida por Coronel Demétrio, próxima a Igreja Matriz. Filho de Agenor Moura Brasil, cirurgião dentista e Maria Ambrósia Rocha, professora. Em meados de 1930 segue para Campanha, onde passa a freqüentar o seminário Nossa Senhora das Dores. Acabou se desentendendo com o reitor e abandonou o seminário. Aos dezesseis anos se alista na polícia e faz parte da Revolução Constitucionalista. Em 1932 vai para o exército. Em 1941 sai do exército e passa para a aeronáutica. Em 1958 passa para a reserva como primeiro tenente. Casado por duas vezes: a primeira com Rogelina Sinqueira e a segunda com a professora Clotilde Iemini de Rezende. Darcy foi o primeiro diretor de nossa Biblioteca Municipal, que hoje leva o seu nome. Além disso, escreveu também centenas de artigos como jornalista e o Hino de Três Corações. Darcy Moura Brasil faleceu em 19 de Julho de 1983.
Obras:
Poeira da estrada (1975),
Aindareia (1981),
Cinzas (1982),
Historias de Três Corações para as crianças (1983).
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Enéas Athanázio
É bacharel em Direito pela UFSC (1959). Advogado durante nove anos, foi vereador e professor em colégios. Ingressou no Ministério Público e como Rangel, ficou a “pular de comarca a comarca”, aposentando-se como Promotor de Justiça de Blumenau. É professor na área jurídica e diretor geral da Secretaria da Justiça do Estado. Tem 15 livros publicados, todos de contos e ensaios. Já participou de muitas coletâneas e antologias. Colabora com freqüência na imprensa. Monteiro Lobato, Lima Barreto, Gilberto Amado e Godofredo Rangel são seus “monstros sagrados”.
Algumas de suas obras:
Godofredo Rangel, Godofredo Rangel;
O peão negro;
O amigo escrito;
O azul da montanha;
O promotor público na justiça eleitoral;
Meu chão;
O mulato de todos os santos;
Tapetes verdes;
Figuras e lugares.
(Fonte: ATHANÁZIO, Enéas. O amigo escrito. Secretaria de Estado da Cultura e do Esporte e Secretaria de Estado da Casa Civil. Florianópolis: 1988.)
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Eurydice Meimei de Carvalho Corrêa – Meimei Corrêa
Filha do poeta Argemiro Martins Corrêa e Dona Rosa de Carvalho Corrêa. Nascida em 14 de maio de 1965 em Três Corações. Escreve desde seus 13 anos e já com muito romantismo, falando do amor que é a fonte de sua inspiração. É também trovadora. É comerciante, trabalhando com seu marido no ramo de material para construção. É membro fundadora e efetiva da Academia Tricordiana de Letras e Artes, ocupando a cadeira nº. 10, sob a égide de seu saudoso pai e poeta. Assina seus trabalhos simplesmente como Meimei Corrêa, os quais já foram publicados em diversos jornais de todo nosso país. Participou de inúmeros eventos literários de nossa cidade. Mantém correspondência com poetas e escritores do Brasil e exterior. Coordenou várias antologias de cidades brasileiras pelas editoras Shogun e Crisális.
Obra:
Baú de pétalas (em parceria com Avani Grandi Pereira).
(Fonte: NOGUEIRA, Ronaldo Urgel. (org.) Coletânea tricordiana – poemas. Três Corações, MG, 2001.)
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Expedicta de Oliveira Rocha – Ispedita
Nascida em Paraguaçu, Minas Gerais, em três de fevereiro de 1925, filha de Vigilato de Oliveira Prado e Anna Izabel Rocha. Expedicta, conhecida pelos mais íntimos simplesmente por Ispedita. Amante da vida e do esplendor da natureza, de imensa religiosidade, temente a Deus, participou de vários movimentos sociais católicos. Foi poetisa, escritora, cronista, historiadora e membro fundadora da Academia Tricordiana de Letras e Artes, ocupando a cadeira nº. 3, sendo a Primeira Secretária. Foi membro do Instituto da Poesia Internacional, participante da Antologia Poética Brasileira no 1º e 2º volume, na Revista Acadêmica da Academia Tricordiana de Letras e Artes, Antologia Acadêmica do Instituto da Poesia Internacional, Mil Poetas Brasileiros, além da publicação de seus trabalhos em diversos periódicos de nossa região. Foi conhecido por muitos ao idealizar, coordenar e apresentar em praça pública o grande “Varal de Poesia”, por ocasião do centenário de Três Corações, onde com 1001 poesias congregou poetas de muitos rincões de nosso país. Cem poesias representavam o nosso centenário e um de um garoto representava o centenário vindouro. Faleceu em 06 junho de 2007 com 82 anos.
(Fonte: NOGUEIRA, Ronaldo Urgel. (org.) Coletânea tricordiana – poemas. Três Corações, MG, 2001).
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Gilberto de Almeida Fonseca
Filho de Zequinha Cota e Esbella Almeida Fonseca, é médico fisiatra em Belo Horizonte. Presidente da Fundação Arapiara, para o progresso da reabilitação. Membro do corpo clínico do Hospital Arapiara, ex-Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Física e Reabilitação. Patrono da cadeira 20 da Academia Brasileira de Medicina de Reabilitação. Ex-Diretor da Associação Médica de Minas Gerais, agraciado com a Medalha de Fundador da UNIMED-BH em Jubileu de Prata e a Medalha da Ordem do Mérito Legislativo Municipal, no grau Mérito Especial.
Obra:
História e estórias de uma família tradicional mineira.
(Fonte: FONSECA, Gilberto de Almeida. História e estórias de uma família tradicional mineira. Belo Horizonte, Ed. Formato, 1996.)
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Guilherme Ferreira
É um escritor tricordiano. Sentia inclinação para a vida literária e jornalística e hoje faz parte da nova geração tricordiana.
Obra:
Poemas de Elba.
(Fonte: Inventário de proteção do acervo cultural. Três Corações: IEPHA/MG e Casa da Cultura Godofredo Rangel, 2003).
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Hugo Pontes
Nasceu em Três Corações no dia 22 de julho de 1945. Foi criado em Conceição do Rio Verde – MG. Filho de Raymundo Ferreira Pontes e de Carmen Andrade Pontes. Casado com Iara Manta Pontes, tem dois filhos. Seus estudos foram feitos nas cidades de Conceição do Rio Verde, Itajubá, Oliveira, Belo Horizonte e Divinópolis. É formado em Letras pelo Instituto de Ensino e Pesquisa de Divinópolis e especializado em Literatura Brasileira pela PUC/MG. Fixou residência em Poços de Caldas no ano de 1974. Lecionou no Instituto Educacional São João da Escócia durante treze anos e no Centro de Estudos Supletivos, onde trabalha há quinze anos. É supervisor pedagógico da Prefeitura de Poços de Caldas. Foi secretário municipal da Educação de Poços de Caldas. É professor de Língua Portuguesa e exerceu cargo de coordenador de turismo do Curso de Turismo e exerce cargo de coordenador do Curso de Extensão da PUC/Poços de Caldas. Como escritor, sua trajetória na literatura inicia-se em 1963, na cidade de Oliveira, com a criação do Grupo VIX de poesia de vanguarda. Foi naquela cidade que iniciou sua formação cultural mais consistente. Revelou-se um poeta preocupado com o espaço branco do papel. Sua temática tem um caráter social que permanece até hoje. Foi criador, em 1963, do primeiro poema visual do grupo, usando a palavra VIX. Mas naquele tempo não se sabia ainda desta manifestação em terras brasileiras. A partir da década de 70, volta-se totalmente para o poema visual. Integra o movimento do poema visual brasileiro e o movimento internacional de Mail Art. Hoje seu trabalho é reconhecido, principalmente no exterior. É também jornalista. Foi editor em 1975 da Gazeta do Sul de Minas. Colaborou escrevendo para a Tribuna da Imprensa, Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), Última Hora (Sucursal de Belo Horizonte), Gazeta de Minas (Oliveira), Jornal Agora (Divinópolis), Correio do Sul (Varginha). Na atualidade colabora escrevendo para o jornal Estado de Minas (Belo Horizonte), Jornal da Cidade e Jornal da Mantiqueira – ComunicArte, de poemas visuais, no Jornal da Cidade.
Obras:
Primeiro Caderno Mostra (Antologia, 1965);
Vozes da poesia (Antologia, 1979);
Clube do escritor (Antologia, 1985);
Poetas contemporâneos brasileiros (Antologia, 1990);
Medida provisória 161 (1991);
Sociedade dos poetas vivos (Antologia, 1993);
Signopse, a poesia na virada do Século;
A loja Maçônica Estrela Caldense e sua história – 1895/1995.
Defesa de tese:
Poemas sem fronteiras – poemas visuais (1997);
Guimarães Rosa, uma leitura mística (Ensaio, 1998);
Associação Atlética Caldense: história e glórias (1998);
110 anos da imprensa Poço-caldense (1999);
O barracão da discórdia (2000).
(Fonte: Inventário de proteção do acervo cultural. Três Corações: IEPHA/MG e Casa da Cultura Godofredo Rangel, 2003).
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Idma Loyde Mazuchi Boczar
Natural de Campinas, nascida em 19 de novembro de 1930, é filha de Armando Mazuchi e Idma Mazuchi. Residiu por muitos anos em Santos, São Paulo, onde teve uma participação marcante em centenas de eventos culturais e sociais. Fundadora da Academia Feminina de Ciências, Letras e Artes de Santos (AFCLAS), e é madrinha do “Encontro de poetas de Santos”, com destaque em Bienais do Livro, varais de poesias, feiras de livros, feiras de lazer e espaços culturais, tendo recebido vários troféus, diplomas de honra ao mérito como poetisa santista. Participou ainda da Associação dos Engenheiros de Santos e no Rotariano de Santos. Em Três Corações recebeu também da Fundação Comunitária Tricordiana de Educação, do Rotary Clube, várias homenagens pela participação em eventos culturais e sociais. Ocupa a cadeira nº. 14 da Academia Tricordiana de Letras e Artes desde março de 1993, cujo patrono é Godofredo Rangel. Participa com palestras e declamações de poesias em seminários, concursos e encontros de poetas em datas festivas. Seus poemas foram publicados em diversos jornais e revistas de Santos e Três Corações.
Obra:
Sem rir, sem chorar... com muito amor.
(Fonte: NOGUEIRA, Ronaldo Urgel. (org.) Coletânea tricordiana – poemas. Três Corações, MG, 2001.)
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Isaac Boczar
Nascido em Luck, hoje Chernobil, Ucrânia, veio para o Brasil em 23 de julho de 1931 juntamente com seus pais e seus cincos irmãos. Dedicou-se ao comércio de móveis e confecções em nossa cidade. Foi naturalizado brasileiro em 31 de janeiro de 1951, recebendo o diploma assinado pelo então Presidente Dutra e seu Ministro Bias Fortes. Casou-se com a socióloga baiana Eliamara Palma Lima Boczar. Dedicou toda sua vida ao estudo de nossa cidade, escrevendo mais de 600 crônicas sobre assuntos variados. Hoje se sente muito feliz em ver publicado o que há muito desejara: um livro. Podemos comparar a vida de Isaac a um pensamento da escritora francesa, Marion Lawena: “Semeia um pensamento, colhe um ato; semeia um ato, colhe um hábito; semeia um hábito, colhe um caráter, semeia um caráter, colhe um destino.” E o destino de Isaac é continuar mortalizando fatos e personagens do folclore tricordiano e mineiro.
Obra:
Folclore tricordiano e sul mineiro.
(Fonte: Inventário de proteção do acervo cultural. Três Corações: IEPHA/MG e Casa da Cultura Godofredo Rangel, 2003).
Ilze Garcia Ribeiro
-Escrevo desde criança. Na Escola Bueno Brandão (4º série) fazia roteiro de peças infantis para as datas comemorativas com temas sobre Inconfidência Mineira ( minha paixão foi Tomás Antonio Gonzaga), a Independência do Brasil e os “causos” do nosso folclore;
-Nessa época eu nem sabia que o que fazia era tão sério e valioso, escrever me era tão natural;
_Durante a adolescência continuei escrevendo poemas e prosas, a partir de cada momento, mas nunca os divulguei só nas escolas em que eu estudava;
-Durante o período que morei no Rio de Janeiro (década de 70), compus alguns versos e fiz uma musica para a trilha sonora de “Ciranda Cirandinha” (TV/Globo/Rio), que foi ao ar em 1976;
-Morando em Itajubá (de 1982 a 1996), comecei a escrever para os Jornais “ Sul de Minas” e “ Região Sul”, daquela cidade, exatamente no ano de 1991;
-Quase na mesma época ( 1993) enviara artigos para o Jornal “ Folha do Sul” em Três Corações;
-Mas continuava escrevendo poemas, dos quais um amigo poeta comentou que eu transformava tudo em poesia, até meus mais dolorosos momentos;
-Em meados de 1991, convidada a participar da A.I. L (Academia Itajubense de Letras) mostrei meus trabalhos em prosa e em verso, recebendo muito carinho e consideração dos ilustres confrades;
-Espírita, freqüentando o Centro Espírita Allan Kardec ( Itajubá), escrevi alguns contos que foram teatralizados pelos jovens daquela comunidade cristã e apresentados como trabalhos beneficentes em prol da obra pela construção do “ Hospital Anti-Psiquiátrico Cr. Adolfo Bezerra de Menezes”;
-Entre os que foram adaptados para o teatro infanto-Juvenil estão: “Pingo de Luz” _ A maça Escolhida” e “ a Arvore que queria ser gente”;
- Em 1992, exatamente no dia 17 de Janeiro, trazendo a idéia para Três Corações, aqui fundei, apoiada por diversos amigos escritores, poetas, jornalistas, além do Sr. Prefeito Guará, do vice-prefeito Mariano Fonseca Reis e toda a Câmara de vereadores da Época, a Academia Tricordiana de Letras e Artes – ATLA;
-Em 1996 mudei de Itajubá com meus filhos, para Três Corações, onde continuei a escrever no “Folha do Sul” . Durante alguns meses! Depois me transferi pro “Jornal Três” – Aí foi uma farra (salada de suplicio e masoquismo, com uma leve pitada de alto-destruição)! “Ceis num sabe o que é agüentar o Cientista!
_ Mas foi com o Sr. Antonio Maia ( Cientista) que aprendi muito do que sei, até mesmo escrever mensagens póstumas em primeira página. Iniciei com um adeus ao “Seu” Zé Siqueira “! Chorei até em cima do teclado, mas saiu;
-Até o presente momento escrevi crônicas em primeira policiais ( que experiência terrível), colunas informativas, assistenciais, difamatórias (contra a bagunça, discriminação, violência e abuso do poder). Quase fui presa!
-Em 1996 (12 de outubro, após uma palestra no Cine-Teatro da ESA, quando falei sobre “ A Revolução de 1930 – Suas causas e Conseqüências em Três Corações”, sugeri a fundação da Academia da Historia em Três Corações (AHTC), aprovada por todos os presentes que assinaram um livro de Atas, providenciando no mento pelo Gen. Saraiva que se encontrava presente. Infelizmente até hoje ainda não pudemos dar continuidade a esse trabalho;
-Até a presente data continuo escrevendo Jornais de Três corações. Houve um breve intervalo (agosto de 1998 a 2000) que escrevi também para o “ Jornal do Sul de Minas” de Varginha;
-Ajuntandoi crônicas e artigos, muitos já publicados em jornais, estou preparando um livro nesse estilo intitulado “Meu sutiã de Organdi”;
_ NO momento pretendo lançar “Rebéllion in Pros’ Y Versus” – Poemas – alguns musicados e aproveitados no CD dos Vantherléoios;
- Também se encontram prontos a espera de organização, um conto infanto-juvenil : “ A maçã Escolhida” e um hotórico contando de “causos” de nossa Três Corações, que vou chama de “ As histórias que meu Pai contava”;
- Acho que ainda vai dar tempo para selecionar criteriosamente algumas mensagens psicografadas que poderão até ser publicadas;
- No momento estou preparando o roteiro de uma peça teatral (comédia) que brevemente levaremos ao palco;
-Também estou participando do horário de crônicas na sexta feira da Rádio tropical, para o qual diversos cronistas, escritores, jornalistas, foram convidados. Apresentarei no dia 27 de Julho/07 o artigo intitulado “Uma Vanja em cada escola”.
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João Garcia da Fonseca
Cirurgião dentista nascido em oito de setembro de 1891 e falecido em seis de maio de 1978. Foi prefeito de Três Corações no período de 1923 a 1924. Trabalhou como dentista por 50 anos, interrompendo essa atividade por motivo de saúde. Deixou dois livros publicados e um ainda por publicar.
Obras:
Três Corações e sua história;
A imprensa em Três Corações (parceria com José Prado Neto);
João Garcia da Fonseca – esboço biográfico.
(Fonte: Inventário de proteção do acervo cultural. Três Corações: IEPHA/MG e Casa da Cultura Godofredo Rangel, 2003).
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Jorge Miguel Resck
Natural de Três Corações. Aposentado do Banco do Brasil, escritor e poeta.
Obra:
Vinhetas de auto-ajuda.
(Fonte: Inventário de proteção do acervo cultural. Três Corações: IEPHA/MG e Casa da Cultura Godofredo Rangel, 2003).
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José Godofredo de Moura Rangel
Um dos mais ilustres filhos de Três Corações nasceu em 21 de novembro de 1881. Estudou em São Paulo e, no término do curso secundário, matriculou-se na Faculdade de Direito, ali diplomando-se ao lado de figuras expressivas de sua geração e participando do movimento conhecido por “Minarete”, juntamente com Monteiro Lobato, Ricardo Gonçalves, Cândido Negreiro e por outros expoentes da literatura que entraram para a história nacional. Depois de formado regressou a Minas Gerais ingressando na magistratura. Sua notável obra literária levou-o a figurar como uma das mais representativas expressões das letras nacionais. Em 1939, Godofredo Rangel foi eleito para a Academia Mineira de Letras e é patrono da cadeira nº. 14 da Academia Tricordiana de Letras. Quinto filho de família tradicional, seu pai João Silvio de Moura Rangel e sua mãe D. Clara Augusta de Noronha, foi professor em Silvestre Ferraz (Carmo de Minas) e, exerceu o cargo de Juiz de Direito nas comarcas de Machado, Santa Rita, Passos e mais tarde foi transferido para a capital mineira onde se aposentou. Amigo íntimo de Monteiro Lobato, manteve com ele assídua e longa correspondência, as quais foram reunidas e publicadas com o título “A Barca de Gleyre”. Além de romances e contos, Godofredo Rangel escreveu alguns livros didáticos, bem como se dedicou a tradução de obras francesas e inglesas. Faleceu em Belo Horizonte com 66 anos em quatro de agosto de 1951 e foi sepultado em seis de agosto no cemitério Bonfim na capital miniera. E embora longe de sua terra natal, sempre tinha palavras de carinho e entusiasmo para com Três Corações. Nossa terra prestou uma homenagem justa ao ilustre filho emprestando seu nome a nossa Casa da Cultura e a um colégio de 1º e 2º graus.
Obras:
Os humildes;
A filha;
Andorinha;
Passeio à Casa de Papai Noel;
História do tempo da onça;
Os bem casados;
Vida ociosa;
Falange gloriosa (póstumo).
(Fonte: Inventário de proteção do acervo cultural. Três Corações: IEPHA/MG e Casa da Cultura Godofredo Rangel, 2003).
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José Guimarães Fonseca (Monsenhor)
Nasceu em Bragança Paulista em três de março de 1897. Por ordem do Bispo João Ferrão, veio para Três Corações em 28 de maio de 1922. Foi o inspirador e construtor da nossa atual matriz, obra que engrandece a cidade, fazendo com que Três Corações de agigante no terreno religioso perante todo o sul de Minas. Terminou a demolição da antiga igreja em 19 de agosto de 1925 e inaugurou a atual Matriz em 1º de agosto de 1928. Monsenhor Guimarães Fonseca faleceu em 16 de dezembro de 1966 e seu corpo está repousado na matriz que construiu, na sempre sua Três Corações.
Obra:
Um dos problemas da cidade de Três Corações.
(Fonte: NOGUEIRA, Ronaldo Urgel. Cem corações que fizeram Três Corações – vol. I. UNINCOR, Três Corações, 1998.)
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José Keitel Ribeiro
Nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 4 de Setembro de 1940. Filho de João Ribeiro do Nascimento e de Cidalina Barros do Nascimento. Pai de duas filhas e vovô duas vezes. È membro efetivo da Academia Tricordiana de Letras e Arte, ocupando a Cadeira N° 19, tendo sido seu tesoureiro no biênio 1997/1998, presidente no biênio 1999/2000, reeleito para o biênio 2001/2002 e primeiro presidente, após o registro oficial da academia, em 2002. É Sócio Honorário da Academia Paraguaçuense de Letras, Membro Correspondente da Academia Cachoerense de Letras e Decano do Conselho do Clube de Escritores Piracicaba. Desde muito jovem, criança ainda, trilhou os caminhos do trabalho autônomo, em dezenas de fretes. Depois, foi bancário, ingressando, a seguir, através de concurso publico, na indústria petroquímica, onde atuou durante 24 anos, em trabalhos em insalubres e periculosos. Apresentou-se pela Petroflex Indústria e Comércio. Começou a escrever suas composições com quase três décadas de vida e possui um acervo com mais de mil contos e crônicas e mais de três mil poesias. Com o livro Autocronicatura foi vencedor do Concurso Nacional “Livros Inéditos Em Prosa e verso”-premio Carlos Drummond- Edição 1997- Grupo Sul Mineiro de Poesia e Editora Alba-Varginha-MG. Com o romance autobiográfico- Eu, Moleque, foi classificado em quarto lugar no Concurso Nacional “Livros Inéditos em Prosa e Verso”- Prêmio Mário Palmério- Edição 1997-Grupo Sul Mineiro de Poesia e Editora Alba-Varinha-MG. Em 1999, Keitel recebeu Troféu Maringela Kalil, ofertado pela Academia Varginhese de Letras, Artes e Ciências, devido a classificação de três obras no “Concurso Nacional Brasil em Prosa e Verso”. Tem, também, muitas obras classificadas com o prêmio de edição publicadas em dezenas de antologias. Publicou trabalhos em periódicos da Faculdade Silva e Souza, no Rio de Janeiro, na Revista Via TC, no Jornal Tribuna de Três Corações, no Jornal Folha do Povo e no Jornal Três, em Três Corações. Colaborador efetivo do Jornal do Sul de Minas, publicou alguns tópicos do livro “Eu, Moleque” e, nos últimos anos, mais de mil crônicas, contos e poesias. Atualmente, nesse diário seus trabalhos continuam sendo divulgados. Participou da Feira do Livro da EsSA- Escola de Sargentos das Armas, Três corações, nos anos de 1999, 2000,2001 e 2002, e da Feira do Livro de Três Corações, nos anos 1999,2000,2001e 2004.
Obra:
Autocronicatura;
Eu, moleque;
Carioca Coração Tricordiano;
Curtas e musas;
Cronilariante;
Em preparo:
Eu e o corujão;
E mais doze crônicas, 27 poesias e 4 contos.
Fonte: RIBEIRO, José Keitel. Curtas e Musas. Três Corações: Excelsior Gráfica-2005
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José Luiz Pereira Amzalak
Nascido em Três Corações no dia 10 de junho de 1958. Criado e vivido entre as montanhas. Nas veias as serras e as cachoeiras, o poema natural da paisagem. No coração pura mineiridade. Poetando desde os quinze anos. Sedento de estradas. Místico do mundano. Amante da natureza humano. Poeta por sina. Odeia o medo, a tirania e falta de liberdade. Pássaro por vocação. Livre por livre escolha. Estudante por condição social. Amigo fiel. Cão atento. Cão da Terra pelo horóscopo chinês. Poeta bebendo o ar da inspiração. Poeta amando 24 horas por dia.
Obra:
Rosas para a rainha.
(Fonte: AMZALAK, José Luiz. Rosas para a rainha. Uberaba, Editora Vitória Ltda., 1980.)
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José Siqueira
Poeta verdureiro. Filho de José Feliciano Siqueira e Alice da Silva. Nascido em Três Corações em 20 de outubro de 1927. Teve quatro filhos. Foi ferroviário da RMV durante 30 anos, tendo aposentado nesta ferrovia. Faleceu em 18 de setembro de 1997.
Obras:
O poeta descalço;
Poemas do entardecer;
Poemas também descalços.
(Fonte: NOGUEIRA, Ronaldo Urgel. (org.) Coletânea tricordiana – poemas. Três Corações, MG, 2001.)
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Luís Marcus Matos Pereira
Nascido em Lavras, criou-se em Três Corações numa antiga fazenda do município, talvez por isso a ligação tão forte com a natureza. Formado em Estudos Sociais e História. Possui larga experiência em terapias corporais. Trabalhou como consultor organizacional em várias empresas de Minas Gerais e São Paulo. Lecionou durante cinco anos na área de Produção Ambiental. Procurou seu ponto de equilíbrio entre a filosofia e a fé. Faleceu em fevereiro de 2005.
Obras:
Movimentos essenciais;
Symbolus.
(Fonte: PEREIRA, Luís Marcus Matos. Symbolus. Três Corações - MG, Gráfica Véritas, 2002.)
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Luiz Edmundo Baldim
Nascido em Monsenhor Paulo, cidade mineira, em 1937, e desde sempre gostou de estudar. Do primário ao ginásio, cursou no Seminário Nossa Senhora das Dores na cidade de Campanha. Entre 1959 e 1960, dedicou-se à filosofia, no Seminário Maior de São José em Mariana. O gosto pelos estudos eclesiásticos se desenvolveu de tal forma que Baldim decidiu mudar-se para Roma, em 1961, aos 24 anos, para concluir os estudos em Teologia. Na Pontifícia Universidade Gregoriana concluiu do bacharelado ao doutorado. A necessidade desse período fez com que aprendesse latim, italiano, espanhol, francês, inglês e grego. Na França e na Alemanha aprimorou os conhecimentos em filosofia em cursos rápidos de volta ao Brasil, validou todos os estudos pela Faculdade de Filosofia e Letras de São João Del Rey. A experiência com o ensino tomou grandes proporções na vida de Baldim. Ele tornou-se professor de diversas disciplinas, entre elas educação moral e cívica, antropologia, filosofia e de estudos de problemas brasileiros (EPB), em diferentes cursos de graduação de Minas Gerais envolveu-se nesse ramo tanto porque sobrava vocação para essa prática quanto porque, no final da década de 60, ele conheceu a instituição na qual ele poderia desenvolver seu potencial de educador e de empreendedor: a Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Três Corações. Para Baldim, a experiência com educação transplantou as paredes da sala de aula –apesar do grande apreço pela função. A contribuição dele passou do contato com os alunos para a elaboração de projetos pedagógicos e, especialmente, administração de uma instituição de ensino. Na UNINCOR Baldim ocupou diversas funções. Em 1979, tornou-se coordenador do Colégio de Aplicação da então chamada INCOR, depois passou a vice-presidente da Fundação Comunitária Tricordiana de Educação (FCTE). Assumiu, mais tarde, a Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão da Unincor e também foi coordenador do Jornal da Unincor. E desde 2000, é presidente da FCTE.
Obras:
Catechumenatus Apud S. Augustinun (tese de doutorado em Roma);
O Fenômeno do Ateísmo ;
Exercícios de Latim;
Discursos;
JUNIOR, Luiz Costa Pereira. Empreendedores do Ensino Superior. São Paulo: Editora Segmento, 2005.
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Lygia Fonseca - Tenente
Nascida em cinco de março de 1902, em Três Corações, filha de Joaquim Garcia da Fonseca e D. Cândida Cornélia da Fonseca. Após seus estudos secundários, a jovem Lygia fez um curso na Escola de Enfermeiras Socorristas, em Três Corações, sob a direção do clínico Dr. Jacy Kalil Auad, com a aprovação da Cruz Vermelha Brasileira. Em 1944, Lygia Fonseca viu um anúncio no jornal Correio da manhã abrindo o Voluntariado para a Formação de Enfermeiras de Guerra. Fez o curso, sendo aprovada e no dia 30 de outubro de 1944 embarcou para Dakar e de lá para uma escala em Casablanca e depois, Nápoles. Fora escalada para o 7th Station Hospital em Livorno, onde permaneceu até o fim da guerra, em constante risco de vida. Foi condecorada com a insígnia “Meritorius Service Unit Plaque”. Lygia Fonseca foi graduada com a patente de tenente da Força Expedicionária Brasileira, retornando para Três Corações, em 20 de junho de 1945. Publicou depois em 1980 suas memórias. Sempre amou Três Corações, onde residiu até seu falecimento ocorrido em 25 de janeiro de 1992.
Obra:
Contando histórias (1980).
(Fonte: NOGUEIRA, Ronaldo Urgel. Cem corações que fizeram Três Corações – vol. I. UNINCOR, Três Corações, 1998.)
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Márcia Lemos Fonseca Barbosa
Escritora e artista plástica. Nascida em Três Corações de tradicional família sul mineira, é artista plástica de formação essencialmente regionalista. Católica, resgata a prática artesanal da confecção de oratórios barrocos, de origem portuguesa, atendo-se à sua variante regional, colonial, rústica e até mesmo caipira, dos oratórios mineiros, valendo-se, para isso, da utilização de materiais reciclados, tais como caixas de papelão, de goiabadas, de fósforos, pedaços de madeira antiga e quaisquer outros que motivem a inspiração artística. No ano de 1983, foi vencedora do II Concurso Nacional de Poesia de Três Corações, com o poema “Camarada”. Em 1985, conquistou o segundo prêmio no Concurso Internacional de Poesia “Lagoa do Abaeté”, na Bahia, com o poema “Fragmentos”. Também em 1985 participou da coletânea internacional de poesias do “International Poetry Yearbook” da Universidade do Colorado, nos Estados Unidos, com o poema “Devaneio”. Atualmente mora em Três Corações, na Fazenda Goiabeiras, de sua propriedade, onde produz café tipo exportação.
Obras:
Passagem do agreste – romance (1984);
Estórias sobre a História – contos (1992);
Fragmentos – poemas (1993).
(Fonte: Inventário de proteção do acervo cultural. Três Corações: IEPHA/MG e Casa da Cultura Godofredo Rangel, 2003).
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Maria Terezinha de Jesus Marcelino
Nasceu em Três Corações no dia 23 de janeiro de 1958. Filha de Paulo Antonio Marcelino e Vitalina Martins.
Obra:
Momentos.
(Fonte: Inventário de proteção do acervo cultural. Três Corações: IEPHA/MG e Casa da Cultura Godofredo Rangel, 2003).
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Marisa Procópio Sarrapio
Nasceu em Três Corações. Desde 1991 começou a trabalhar como jornalista em sua terra natal. Eternamente apaixonada por sua cidade, viu na escrita uma maneira de demonstrar essa paixão e pôs em prática seu sonho. Escreveu uma lendária trilogia que influenciou no nome da cidade onde nasceu.
Obra:
Três Corações, uma história de amor: Jacira.
(Fonte: SARRAPIO, Marisa Procópio. Três Corações, uma história de amor: Jacira. Três Corações, Excelsior Gráfica, 2005.)
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Regina Célia Baroni de Gouvêa
Nasceu em Carmo da Cachoeira, em dezembro de 1948. Atualmente reside em Três Corações. Divide seu amor entre a cidade que a viu nascer e àquela que a possibilitou crescer. Casada, tem quatro filhos e é professora. Licenciada em Letras, cursa no momento a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, fazendo Pós-Graduação em Língua Portuguesa. Pretende também cursar Direito e escrever muitos livros.
Obra:
Teco: nem tudo se perdeu.
(Fonte: GOUVÊIA, Regina Célia B. de. Teco: nem tudo se perdeu. São Paulo, Editora Nacional, 1987.)
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Roberto Iemini de Carvalho
Nasceu em Três Corações em cinco de setembro de 1959. É filho de Josefino de Carvalho e de Maria Zélia Iemini. Formado em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito de Varginha. Desde muito jovem escreve seus poemas, os quais foram publicados em vários jornais, revistas e livros. Beto Iemini, como é conhecido por todos, tem uma formação esmerada, traduzida em seus poemas modernos. Morou e estudou por dois anos nos Estados Unidos. Recebeu em 1993 uma Menção Honrosa, em Sessão Solene, oferecida pelo clube Três Corações.
Obras:
Passageiros da noite (coletânea poética juntamente com Guilherme Ferreira, Josefino Carvalho, Renato Ribeiro Costa e Valério Neder);
Fotonegras e emoções de gelatina;
Babel, letal, lenta.
(Fonte: NOGUEIRA, Ronaldo Urgel. (org.) Coletânea tricordiana – poemas. Três Corações, MG, 2001.)
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Ronaldo Urgel Nogueira
Nasceu em Três Corações em 24 de julho de 1945, filho de José Jaime Nogueira e Edméa Serôdio Nogueira. Pertence a Academia Tricordiana de Letras, ocupando a cadeira nº. 2 tendo como patrona Lygia Fonseca. Suas poesias do tempo de infância, quando estudava no Grupo Escolar Bueno Brandão, foram publicadas no Jornal Voz do Rio Verde e mais tarde no Jornal Mural do Colégio Ateneu São José. Nos tempos em que estudava o ginasial, editou um jornal semanal Patadas em quadrinhos. Mais tarde publicou algumas matérias técnicas, no campo da eletricidade em diversos jornais. Participou de diversas Feiras Literárias. Publicou seu primeiro livro para o PYX Clube do Vale do Rio Verde, Manual da Faixa do Cidadão, impresso na Gráfica Véritas. É editor do jornal promocional Sinaleiro, que é remetido para diversas prefeituras do Brasil, com tiragem de 2000 exemplares. Publicou a coleção Cem corações que fizeram Três Corações que atualmente conta com sete volumes. Editou para Neilson Mendes Bezerra em março de 2001 seu livro Buscando uma aprendizagem melhor. Editou para Nelson Branco Ribeiro em abril de 2000, seu livro 4º Regimento de Cavalaria Divisionária.
Obras:
Cem corações que fizeram Três Corações – Volume I (três edições – maio e julho de 1998 e fevereiro de 1999);
Cem corações que fizeram Três Corações - Volume II (julho de 1998);
Cem corações que fizeram Três Corações – Volume III (duas edições – novembro de 1998 e janeiro de 1999);
Cem corações que fizeram Três Corações – Volume IV (duas edições – fevereiro e março de 1999);
Cem corações que fizeram Três Corações – Volume V (junho de 1999);
Cem corações que fizeram Três Corações – Volume VI (fevereiro de 2000);
Cem corações que fizeram Três Corações – Volume VII (julho de 2001);
Dos primórdios da nossa Terra até o limiar do século XX (janeiro de 2000);
Três Corações e sua história (junho de 2000);
Droga!... Eterno vazio (abril de 2001);
Coletânea tricordiana;
Obras raras (Julieta – Carlos Lucio Castese);
A geração da vida.
Obras inéditas do autor: Um porto Real nos Tijucais do Rio Verde e Láboa (Romance)
(Fonte: NOGUEIRA, Ronaldo Urgel. (org.) Coletânea tricordiana – poemas. Três Corações, MG, 2001)
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Sebastião Domingos Pereira
Nascido em Lambari, no dia 20 de janeiro de 1942. Veio para Três Corações recém-nascido. É filho de Jovino Domingos Pereira e D. Maria Aparecida Pereira. Recebeu em 1960 o título de Cidadão Tricordiano, outorgado pela Câmara Municipal de Três Corações em Sessão Solene. Seu nome está escrito em diversos livros, jornais e revistas e citado na “Antologia de Mil Poetas Brasileiros” de toni Carré em Porto Alegre. Pertence à Academia Tricordiana de Letras e Artes, ocupando a cadeira nº. 11, e à Academia do Instituto da Poesia Internacional de Porto Alegre, na cadeira nº. 94. Participou de inúmeros eventos culturais, sendo diversas vezes premiado pelas suas obras. É expositor de fotos antigas de nossa cidade, de autoridades, do futebol, de eventos, etc. de seu próprio acervo. Fez uma exposição com fotos, recortes de jornais e documentos, sobre a vida do tricordiano “Pelé – Rei do Futebol”, no Clube Três Corações, sendo muito visitada e aplaudida por autoridades e o povo em geral. Recebeu diversos diplomas e Menções Honrosas pelos seus trabalhos como radialista, historiador, poeta, memorialista e cronista. Como radialista, trabalhou desde os tempos do saudoso Jorge Avellar Netto da ZYK6, Rádio clube Três Corações, atualmente Rádio Tropical, como apresentador de programas radiofônicos e locutor, sob o pseudônimo de Pereira Júnior. Como historiador, escreveu sobre nossa cidade em jornais e livros. Como poeta publicou dois livros. Muitas de suas poesias refletem sua religiosidade e temor a Deus. Suas crônicas foram escritas e levadas ao ar pela Rádio Clube Três Corações, Rádio Tropical e emissoras de cidades vizinhas e publicadas em duas de suas obras.
Obras:
Evocação – arquivos de Jorge Avellar Neto ( histórico);
Menino de Rua ( poesias, crônicas e contos);
Histórias de Três Corações (histórico);
Brhamas da Vida (poesias, crônicas e contos);
A vida de Pelé (revista);
Brincando e colorindo o alfabeto (didático);
Se essa rua fosse minha (poesias, crônicas e contos);
Palavras de vida (poesias, crônicas e contos)
(Fonte: NOGUEIRA, Ronaldo Urgel. (org.) Coletânea tricordiana – poemas. Três Corações, MG, 2001.)
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Valério Neder Andrade
Valério Antonio Neder Andrade nasceu em Três Corações, no dia 21 de junho de 1956. Formado em Jornalismo, desde 1976 trabalhou como fotógrafo na cidade. Organizou exposições de fotos, objetos e troféus de Pelé. Fez homenagens a atletas e dirigentes do esporte municipal e ao conjunto Velha Guarda. Participou de mostras e concursos nacionais, recebendo inúmeros prêmios e menções. É, também, autor das fotos do livro Movimento essencial, de Luis Marcus Pereira. Realizou três documentários para a TV Educativa: 75 anos do Banco do Brasil, Delírios e delícias do Carnaval e Três Corações: uma Odisséia de amor (o último com a participação do historiador Benefredo de Sousa). Participou de vários eventos culturais no sul de Minas como expositor e palestrante, além de ter atuado, como jurado, em concursos e festivais. Profundamente envolvido com a história de sua terra natal, sempre organiza eventos em que mescla entretenimento e cultura num só acontecimento. Colaborou como cronista, desde 1982, em vários jornais da cidade e região, especialmente Folha do Sul e Jornal Três, bem como no jornal Hoje em Dia, de Belo Horizonte. Atualmente, escreve para a Folha do Sul e para o Hoje em dia.
Obras:
Bem-te-vida (1982);
Passageiros da noite (1985);
O último suspiro da Maria Goreti (1995);
Nada ficou no lugar (1997);
Sangue e orquídeas (1997);
Dias melhores virão (2004).
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Vanja Ferreira
Vanja Leila da Conceição Ferreira é licenciada em Educação Física pela Faculdade Dom Bosco de Educação Física – Brasília – DF – 1984. Pós-graduada em Psicopedagogia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – RJ – 1998/1999. Fez cursos de atualização na área de dança, hidroterapia, filosofia do exercício e psicomotricidade. Atua como professora há 17 anos. Mestranda em Educação Física – Unincor – 2001/2002.
Obras:
Educação física, recreação, jogos e desportes;
Atividade física na 3ª idade.
(Fonte: FERREIRA, Vanja. Educação física, recreação, jogos e desportes. Rio de Janeiro, Sprint, 2003.)
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Victor Cunha
Nasceu em Três Corações no dia 15 de setembro de 1929. Filho de João Ângelo Cunha e Maria José da Cunha. Cursou o primário no Grupo Escolar Bueno Brandão, se formando em 1939. O ginásio, no Ginásio Três Corações, se formando em 1944. Cursou Técnico em Contabilidade, formado na Escola de Comércio Leão de Faria, em Alfenas, no ano de 1948, exercendo a profissão até 1957. Casou-se com Therezinha Junqueira de Souza, em cinco de maio de 1955. Teve três filhos. Entrou para o Serviço Público Federal em 1958, como Tesoureiro do Serviço de Alimentação da Previdência Social – SAPS, transferido para o INSS, e transferido para o cargo de Fiscal da Previdência Social, lotado na Agência de Varginha, aposentando-se em 1982 com o cargo de Auditor Fiscal da Previdência Social. Foi membro da Diretoria do Atlético Clube Três Corações, desde 1955, chegando a Presidente nos anos de 1966, 1967 e 1968. Foi Presidente do Clube Três Corações por quatro mandatos de dois anos cada mandato e vice-presidente por quatro mandatos. Foi membro da Comissão de Festas da Prefeitura Municipal, depois Conselho Municipal de Turismo, chegando a Presidente por oito anos, com os Prefeitos Ailton Vilela e Milton Gabriel Mendes. Participou do grupo de Serestas do Maestro Álvaro Archanjo, desde 1958, quando foi feita a primeira Serenata Comemorativa do Aniversário de Três Corações. Um dos fundadores do Conjunto da Velha Guarda, no ano de 1952. Fundador do Conjunto Chorando Baixinho, no ano de 2002. Atualmente, Coordenador Administrativo da Casa de Música da UNINCOR, desde 2002.
Obras:
Três Corações MG – Brasil o maior país da América Latina;
Saudade;
O rádio em Três Corações.
(Fonte: Texto de autoria de Victor Cunha, escrito em 2003, no acervo da Casa da Cultura Godofredo Rangel).
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Wanderson Gomes de Souza
Nascido em 31 de julho de 1967 em Três Corações. Começou seus rabiscos literários quando ainda era um adolescente. Gosta de escrever sobre tudo, mas a linha “amor” é marca constante em sua poesia.
Obra:
Mais de amor que outras coisas.
(Fonte: SOUZA, Wanderson Gomes de. Mais de amor que outras coisas. Três Corações, Excelsior Gráfica e Editora Ltda., 2000.)
Eventos
2005
Novembro - VII Encontro de Iniciação Científica da UNINCOR.
2006
Maio - II Simpósio de Linguagem, Cultura e Discurso do Mestrado em Letras da UNINCOR;
Novembro - VIII Encontro de Iniciação Científica da UNINCOR;
Dezembro - III Encontro de Pesquisa das IES do Estado de Minas Gerais, na UNEC, em Caratinga/MG;
Dezembro – Publicação dos resumos dos trabalhos apresentados no III Encontro de Pesquisa das IES do Estado de Minas Gerais no site da UNEC e em CD-ROM indexado, distribuído para todos os participantes do evento;
Dezembro - Publicação de artigos das alunas no Jornal Três, periódico tricordiano de boa circulação. Além de três artigos, foi veiculada também uma matéria mais geral sobre o projeto.
2007
Abril – 3º SINAL: Simpósio Nacional de Letras, Linguagem, Cultura e Discurso do Mestrado em Letras da UNINCOR;
Novembro – IX Encontro de Iniciação Científica da UNINCOR;
Dezembro – Publicação de artigos das alunas no Jornal Três;
Publicação do site oficial do projeto Acervos Tricordianos.
OBS: O trabalho do grupo de pesquisa também vem sendo divulgado pelo coordenador do projeto, por meio da publicação e da apresentação de trabalhos a ele relacionados, em revistas e eventos acadêmicos. Além disso, alguns alunos do Mestrado em Letras – Linguagem, Cultura e Discurso também vêm desenvolvendo pesquisas relacionadas à sua temática.
Pesquisadores
Dr. Marcelino Rodrigues da Silva – Mestre em Teoria da Literatura e Doutor em Literatura Comparada pela UFMG. É professor do Mestrado e da Graduação em Letras da Unincor/Três Corações e atualmente coordena o projeto de pesquisa Acervos Tricordianos e desenvolve pesquisa sobre o imaginário esportivo mineiro. Publicou diversos artigos sobre a cultura futebolística brasileira e o livro Mil e uma noites de futebol: o Brasil moderno de Mário de Filho, pela Editora UFMG, em 2006.
Aline de Souza Pereira – Cursa a graduação em Letras na UNINCOR de Três Corações/MG. Pesquisadora do escritor tricordiano Darcy Moura Brasil.
Rejany Carvalho Lemes – Cursa a graduação em Letras na UNINCOR de Três Corações/MG. Pesquisadora da obra do historiador tricordiano Benefredo de Sousa.
Talita Carlos Tristão – Cursa a graduação em Letras na UNINCOR de Três Corações/MG. Pesquisadora do escritor e jornalista tricordiano Valério Neder Andrade. Webdesigner do site Acervos Tricordianos.
Dissertações
Estão relacionados, aqui, alguns trabalhos de investigação acadêmica sobre a memória cultural de Três Corações e sua região, desenvolvidos por outros pesquisadores vinculados ao Mestrado em Letras – Linguagem, Cultura e Discurso – da UNINCOR.
CARVALHO, S. A. B. M. Do Templo a Três Corações: um olhar sobre a maçonaria. Dissertação (Mestrado em Letras – Linguagem, Cultura e Discurso), UNINCOR, Três Corações, 2005.
Orientador: Geysa Silva.
Este trabalho tem por finalidade fazer um estudo interdisciplinar da Maçonaria tricordiana. Como profissional da área de História, há algum tempo enamorado pelo período feudal da história ocidental e envolvido, principalmente, com a história do processo templário, resolvi averiguar como, muito antes da Maçonaria chegar ao Brasil e a Três Corações, realizaram-se possíveis conexões entre ela e a Ordem do Templo de Salomão. Foram utilizados, como recursos para essa análise, obras históricas, literatura de ficção e textos específicos da Maçonaria. Lançando um olhar para a simbologia e os ritos maçons, me detive com especial atenção nos símbolos templários. Estes foram usados para a comparação com os símbolos maçônicos, evidenciando-se como eles foram de relevância para a sobrevivência da Maçonaria, em seu período de clandestinidade, e como referencial para suas tradições. A segunda grande problemática levantada a partir desse tema tem ligação com o papel da Maçonaria nos dias atuais e com as modificações que ela sofreu, não só no que diz respeito à liturgia, aos ritos e aos símbolos, como também em relação à sua atuação dentro da sociedade. A possível alteração no seu caráter de "sociedade secreta" é objeto de uma análise que busca conhecer o seu grau de penetração na sociedade atual.
DESSIMONI, D. P. No balanço da Barca de Gleyre: vida e obra de José Godofredo de Moura Rangel (Mestrado em Letras – Linguagem, Cultura e Discurso), UNINCOR, Três Corações, 2005.
Orientador: Aparecida Maria Nunes
Neste trabalho, a vida e as obras de José Godofredo de Moura Rangel foram encadeadas no balanço da Barca de Gleyre pela fala de Monteiro Lobato, em quarenta e cinco anos de atividade epistolar. Sem a pretensão de esgotar o assunto, o que é impossível, a dissertação refaz o percurso dado pela cadência das cartas em que o escritor, juiz, professor, tradutor, amigo, pai e filho conta segredos íntimos e acaba se revelando. As obras, muitas já esgotadas, documentos forenses e da época do Minarete, declarações familiares, fotos e publicações permeiam o trabalho na elucidação do desconhecido na vida do escritor, com destaque para as cartas inéditas de Godofredo a Lobato. Rangel renasce em cada capítulo como homem introspectivo que viveu no sul de Minas Gerais, de 1903 a 1937, sempre judicando de Comarca a Comarca, até sua morte, já aposentado, ainda traduzindo e membro da Academia Mineira de Letras, em Belo Horizonte. A relação íntima entre Rangel e Lobato e a importante significação que ela teve na realização de suas obras ou decisões particulares e profissionais são destacadas na seqüência da leitura, comprovando que Rangel não foi apenas o correspondente de Lobato, mas o literato amigo que muito influenciou as obras do taubateano, embora houvesse entre eles uma plena relação de mutualismo.
MELCHIOR, C. N. L. Ícones sagrados e a Igreja Matriz Sagrada Família de Três Corações. Dissertação (Mestrado em Letras – Linguagem, Cultura e Discurso), UNINCOR, Três Corações, 2006.
Orientador: Geysa Silva.
Pretende-se, com a presente pesquisa, explicitar a história da Igreja Matriz de Três Corações e, ao mesmo tempo, tentar esboçar uma leitura interpretativa dos aspectos de iconicidade presentes naquela Igreja, contextualizando-os historicamente. Emergem daí questões sobre a natureza da linguagem icônica e da arte, sobretudo da arte religiosa, como capaz de substituir as linguagens dos textos e dos discursos teológicos. Nossa pesquisa tenta expor a importância de considerarmos a arte e o discurso estético como aspectos possíveis de serem compreendidos e de servirem como base para quem experiencia um espaço icônico. Num primeiro momento, apresentamos uma visão sobre a natureza da arte e do estético; num segundo momento, procuramos salientar a eficácia humanizante de um ícone religioso; e, num terceiro e último momento, esboçamos o percurso histórico da Igreja e introduzimos uma leitura possível das poéticas que sustentam os ícones ali figurados.
OLIVEIRA, L. P. A. V. Memória e identidade nas tradições musicais tricordianas. Dissertação (Mestrado em Letras – Linguagem, Cultura e Discurso.), UNINCOR, Três Corações, 2005.
Orientador: Marcelino Rodrigues da Silva.
A música popular ocupa, na cultura brasileira, um lugar privilegiado, podendo ser tomada como uma porta de entrada para o conhecimento de nossa história e de nossa sociedade. Sua relação com a identidade cultural da nação é bem conhecida, tendo sido objeto de estudo de um grande número de trabalhos e autores. É necessário, no entanto, perceber que as identidades culturais locais e regionais possuem significativas diferenças em relação à identidade nacional. Nesta dissertação, portanto, analisamos algumas canções de diferentes épocas da tradição musical tricordiana e, tomando-as como rastros e vestígios do passado de Três Corações, estudamos seu papel na construção da identidade cultural dessa comunidade, na preservação de sua memória e na representação dos conflitos que a atravessam. Desse modo, articulamos essas canções à memória e às tradições da cidade, contando para isso com a contribuição de alguns personagens de sua vida cultural, particularmente o Sr. Victor Cunha, músico que possui um acervo de registros fonográficos e escritos. Como suporte teórico para essa análise, utilizamos conceitos e formulações de disciplinas diversas, como a Teoria da Literatura, a História, os Estudos Culturais e a Literatura Comparada. É um trabalho que julgamos relevante para o melhor conhecimento de história, da cultura e da identidade da comunidade tricordiana, em seus diversos aspectos.
Grupo de Pesquisa Logos - Estudos de língua, linguagem e discurso
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Apresentação
Criado em 2012, o LOGOS reúne pesquisadores e estudantes da Universidade do Vale do Rio Verde (UninCor) e de outras instituições da região e do país com interesse em estudar e compreender, entre outras, práticas linguísticas e discursivas da/na região de Minas Gerais, promovendo a interação acadêmica e científica entre elas. O grupo se propõe, assim, a ser um espaço de produção e circulação de conhecimento sobre a linguagem e suas especificidades no espaço mineiro.
Contato: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Pesquisadores
Profa. Dra. Maria Alzira Leite (UninCor - Líder)
Profa. Dra. Beatriz Gaidezcka (UFTM)
Profa. Dra. Juliana Vieira Chalub (UninCor)
Profa. Dra. Terezinha Richartz (UninCor)
Profa. Dra. Thayse Figueira Guimarães (UninCor)
Estudantes:
Roberto Junho de Carvalho (2013-2015)
Virgínia de Martins Carboniéri (2012-2014)
Magna Leite Carvalho Lima (2012-2014)
Ana Paula Campos (2011-2013)
Namar Oliveira Silva Figueiredo (2011-2013)
Marcelo Simoni Pereira (2011-2013)
Marcos Flávio Ribeiro Mendes (2011-2013)
Adriana Pryscilla Duarte de Mello (2011-2013)
Linhas Temáticas
1. Multiletramentos: práticas e eventos
Estudos que contemplam a diversidade cultural e a diversidade de linguagens em espaços urbanos e/ou rurais levando em considerando a prática social.
2. Gêneros e suporte
Estudos teórico-descritivos sobre diversos gêneros do discurso, considerando os textos orais, multissemióticos, e seus suportes, nas perspectivas linguísticas, enunciativas e discursivas.
3. Textos e Discursos
Estudo dos modos de enunciar das manifestações discursivas do Estado de Minas Gerais, de seus valores e significados, em suas realizações verbais, não verbais e sincréticas.
Pesquisas
Marcos Flávio Ribeiro Mendes. O ideário neoliberal na Educação a Distância em cursos de graduação superior sob o olhar da Análise do Discurso (AD). Dissertação de Mestrado. Três Corações: UninCor, 2013.
- Representações e sentidos na Folia de Reis em Três Corações (2015-)
- Diversidade sexual e de gênero nas obras de Rubem Alves (2015-)
- Predicação e sentido: modos de dizer e suas reivindicações de estatuto de identidade (2015-)
Eventos
III CIAD, Congresso Internacional de Análise do Discurso, realizado em setembro de 2012
II Encontro Tricordiano de Linguística e Literatura do Mestrado em Letras da Universidade Vale do Rio Verde 2012
III Encontro Tricordiano de Linguística e Literatura do Mestrado em Letras da Universidade Vale do Rio Verde 2013
IV Encontro Tricordiano de Linguística e Literatura do Mestrado em Letras da Universidade Vale do Rio Verde 2014