A recepção aos alunos aconteceu na manhã do dia 12 de março, sábado, e contou com a presença de estudantes, professores e coordenadores dos cursos de Agronomia e Medicina Veterinária. Os alunos tiveram a oportunidade de conhecer a Fazenda Experimental da UNINCOR, e tiveram aulas práticas no local. 

Gabriela Fernandes dos Santos, do 9° período do curso de Medicina Veterinária, disse que é muito importante esse Dia de Campo, por cursar uma área que necessita muito da vivência prática. “A gente tem a teoria na faculdade, mas a prática é o que a gente mais tem necessidade. Hoje a gente passou pela ordenha para conhecer a prática, o teste de caneca, entre outros. Muitas vezes o aluno no primeiro, segundo período está meio perdido, então serviu para orientar o que é parte equino, ou parte bovina, a gente vai passar pela suinocultura também e vai abranger o conhecimento, vai ter mais noção de prática”, comenta a aluna.

O coordenador do curso de Medicina Veterinária, Prof. Camillo Francesco Cesare Canella Filho avaliou a atividade de extensão de maneira bastante positiva. “Tivemos uma parte prática de cavalos com a professora de equinos, explicando como é o aspecto zootécnico, como se faz resenha de cavalo, os alunos gostaram muito. Depois fomos à suinocultura,onde eles tiveram aula prática, na avicultura também. Depois fizemos uma demonstração com os nossos manequins bovinos sobre inseminação artificial. Foi muito proveitoso para a turma do primeiro período. Espero fazer mais atividades de extensão, porque é muito interessante para os alunos colocarem em prática aquilo que eles vivenciam na teoria”, diz o professor. 

O curso de Agronomia também contou com várias atividades, e Patrícia Geraldo Rodrigues Órfão, do 1° período, que sempre quis estudar Agronomia, ficou encantada com as atividades e com a estrutura da Fazenda. “É meu primeiro dia de campo e é muito gostoso, é uma sensação única mesmo. Eu sempre pensei em fazer o curso de Agronomia e ter essa experiência na prática é muito gratificante”. Ela não vê a hora de começar as aulas práticas no local. “A Fazenda é maravilhosa. Eu vou ficar mais ansiosa ainda quando tiver as aulas aqui, quando juntar a teoria e a prática”. Além da estrutura física, a estudante destaca que os colaboradores são também muito receptivos e agradáveis. “Isso anima a gente, quando você entra num lugar que você se sente bem. Você quer voltar naquele lugar”, completa a estudante.

Mas o evento não agradou apenas aos calouros da instituição. A veterana Tamiris Lourdes Gomes, do 4° período, também disse gostou da oportunidade. Ingressante no curso durante a pandemia, ela não teve muitas aulas na Fazenda. “Eu acho que é uma experiência muito legal pra nós, estamos no quarto período, mas é como se fôssemos calouros também, porque a gente já começou na pandemia. Agora que estamos começando a ter aulas práticas”. Ela destaca, também, a importância da estrutura da Fazenda para a sua formação. “É muito importante, porque a gente já vai para o campo com uma experiência amostrada. Nem todas as universidades podem ter uma fazenda, então aqui o professor mostra pra gente na prática o que aprendemos em sala de aula. Eu acho muito importante ter essa Fazenda, muito bem estruturada”, reflete a estudante. 

O coordenador do curso de Agronomia, professor Luiz Antônio Andryatta Ayres também esteve presente durante as atividades e visitas guiadas. “Os nossos acadêmicos puderam conhecer os nossos laboratórios, aulas práticas de topografia, de geoprocessamento e conhecer sobre as atividades de pesquisa que estão sendo desenvolvidas na fazenda junto às culturas. Foi muito gratificante, os alunos gostaram muito”. Ele agradeceu a participação dos alunos, não apenas dos primeiros períodos, mas aos veteranos que também estavam presentes.  Ele agradeceu também ao Núcleo de Estudos e Pesquisas Agrícolas (NEPAC), em nome de todos.  

Além das atividades voltadas para os estudantes, o evento contou com uma homenagem à dona Helena Fonseca Pereira, produtora rural do município de Três Corações. Dona Helena é uma figura importante do agronegócio mineiro, tendo sido pioneira em inseminação artificial e ordenha mecânica no Sul Minas, entre vários outros feitos importantes. Ela plantou no local um cedro (cedrus libani) que recebeu seu nome.

Ela recebeu também o diploma Reconhecimento UNINCOR, inaugurando uma série de homenagens que a instituição pretende oferecer às pessoas que contribuíram e contribuem com a sociedade.

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