Há mais de 25 anos atuando como educadora, a diretora do Colégio de Aplicação, Prof. Flávia de Carvalho Silva nasceu para atuar nessa área. Aos 6 anos de idade, segundo conta sua mãe, ela já dizia que seria professora. E daí em diante nunca mais mudou, a menina nunca sequer cogitou ser psicóloga, médica ou advogada e em suas brincadeiras infantis, sempre ensinava seus irmãos e amigos, que foram seus primeiros alunos, quando brincavam de escolinha.
Aos 14 anos de idade teve sua primeira turma, como estagiária, com alunos de 2 anos. Aos 17, já formada, começou a trabalhar com carteira assinada no Colégio Batista. “Eu brinco que eu não sei se eu saberia fazer outra coisa, apesar de que tudo que eu me proponho fazer eu tento fazer o melhor, mas sou professora com muito orgulho”, comenta. Apesar dos desafios na educação, nunca pensou em desistir. “Eu nunca tive vontade de fazer outra coisa. Às vezes os desafios davam um frio na barriga, os desafios da educação, que não são fáceis. Mas não a ponto de desistir. Pensar em desistir, nunca. Porque eu sempre, em qualquer dificuldade, eu me agarro à equipe, e um dá a mão pro outro né e assim a gente vai vencendo dia a dia”, reflete a diretora.
No Colégio de Aplicação, o que a encanta é o relacionamento diário com os alunos, com os pais, com as famílias e saber que ela e sua equipe podem contribuir com o futuro desses alunos. Foi diretora do Colégio de Aplicação entre os anos de 2013 e 2017, retornou em 2020 e hoje se prepara para o início do próximo ano letivo com excelentes expectativas. “A pandemia não acabou e o nosso desafio é avançar, mas ao mesmo tempo retomar todas as lacunas que ficaram, mas as expectativas são as melhores. Porque nós já estamos fazendo isso esse ano, trabalhamos, nos preparamos para isso”, comenta Flávia.
Flávia tenta sempre ser positiva em todas as situações, e apesar de todo o sofrimento e prejuízo causado pela pandemia, ela diz que a área da educação foi obrigada a sofrer alterações que trouxeram crescimento profissional e pessoal a todos. “Nós não sabíamos como fazer, fomos aprendendo, mas eu acho que a grande revolução para a melhoria da educação vai acontecer agora, o pontapé foi a pandemia. Todo mundo saiu da zona de conforto, todos nós saímos”.
Ela diz que no Colégio de Aplicação o crescimento foi perceptível e que a tendência é melhorar cada vez mais. “Depois dessa situação, o Colégio de Aplicação está mais preparado. Nós fizemos a gestão muito bem. Claro, temos ajustes a fazer, mas eu acho que estamos preparados para qualquer situação emergencial, porque nós aprendemos a ser resilientes e que juntos nós vamos conseguir superar. Somos capazes de ir além”, reflete. Flávia comenta também que, além do suporte pedagógico, o colégio está preparado para oferecer suporte emocional aos alunos.
Mãe do Guilherme de 17 anos, que é aluno do Colégio, seu maior sonho é ver seu filho realizado, e deseja encerrar sua carreira profissional com chave de ouro. “Educação é o que eu amo é o que eu escolhi pra minha vida e mesmo quando eu encerrar esse período eu quero contribuir de alguma maneira”.
Flávia tenta sempre levar alegria onde estiver, e procura sempre fazer a diferença na vida das pessoas. “Eu não quero ser diferente, minha luta diária é, sempre por onde eu passar, fazer a diferença na vida de alguém, no local que eu estiver. Jamais quero ser diferente, mas fazer a diferença”, ela finaliza.