Informações Gerais
Regime escolar: Semestral
Turno de funcionamento: Noturno
Integralização Curricular
Modalidade: Bacharelado – Presencial
Tempo previsto: Mínimo 10 semestres e Máximo: 20 semestres
Carga horária total: 4.166 horas
Perfil do Egresso
O perfil desejado do egresso do Curso de Enfermagem é coerente com os seus objetivos, atendendo aos critérios de clareza em relação às necessidades profissionais e sociais, sendo compatível com as Diretrizes Curriculares Nacionais, de que o profissional seja um acadêmico formado para intervir sobre os problemas/situações do binômio saúde-doença mais prevalentes e no perfil epidemiológico nacional, com ênfase na sua região de atuação, identificando as dimensões bio-psico-sociais dos seus determinantes. Este perfil confere ao enfermeiro, postura profissional transformadora em qualquer nível de desenvolvimento dos programas de saúde, atendendo aos princípios de universalidade, integralidade, equidade, solidariedade e hierarquização que norteiam o sistema de saúde vigente no país. Profissionalismo, humanismo e competência, são os atributos que hoje devem caracterizar os profissionais que se dedicam à enfermagem e o desenvolvimento de tais condições é um foco de preocupação.
O perfil do enfermeiro é o desenho de um profissional generalista, crítico e reflexivo, com formação técnica-científica, com comprometimento ético, político, social e educativo, capaz de intervir no processo de saúde-doença, garantido a qualidade do cuidado de enfermagem em todos os níveis de atenção à saúde, valorizando o ser humano em sua totalidade e no exercício da cidadania.
O perfil do egresso em enfermagem deverá contemplar a formação de conhecimentos técnico-científicos, políticos, com os posicionamentos críticos para atuar nos diferentes níveis de atenção à saúde , embasada no cuidado humano , contemplando assim a formação do enfermeiro generalista.
Com uma visão de totalidade, capaz de identificar as necessidades do individuo, família e comunidade, realizando intervenções de caráter educativo e assistencial. Com essa visão de totalidade, o enfermeiro deverá valorizar o ser humano, respeitando os aspectos éticos e legais da profissão, expressando suas maneiras de agir e pensar compatíveis com os compromissos profissionais.
Objetivos
Formar um profissional habilitado ao exercício da Enfermagem, com formação generalista e humanística, com um perfil crítico, criativo e ético, capaz de prestar assistência ao indivíduo, à família e à comunidade, em situações de promoção, prevenção e recuperação da saúde e com conhecimentos e habilidades específicas.
Habilidades e Competências
O Enfermeiro deve possuir, também, competências técnico-científicas, ético-políticas, socioeducativas contextualizadas que permitam:
- Atuar profissionalmente, compreendendo a natureza humana em suas dimensões, em suas expressões e fases evolutivas;
- Incorporar a ciência/arte do cuidar como instrumento de interpretação profissional;
- Estabelecer novas relações com o contexto social, reconhecendo a estrutura e as formas de organização social, suas transformações e expressões;
- Desenvolver formação técnico-científica que confira qualidade ao exercício profissional;
- Compreender a política de saúde no contexto das políticas sociais, reconhecendo os perfis epidemiológicos das populações;
- Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;
- Atuar nos programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente, da mulher, do adulto e do idoso;
- Ser capaz de diagnosticar e solucionar problemas de saúde, de comunicar-se, de tomar decisões, de intervir no processo de trabalho, de trabalhar em equipe e de enfrentar situações em constante mudança;
- Reconhecer as relações de trabalho e sua influência na saúde;
- Atuar como sujeito no processo de formação de recursos humanos;
- Responder às especificidades regionais de saúde através de intervenções planejadas estrategicamente, em níveis de promoção, prevenção e reabilitação à saúde, dando atenção integral à saúde dos indivíduos, das famílias e das comunidades;
- Considerar a relação custo-benefício nas decisões dos procedimentos na saúde;
- Reconhecer-se como coordenador do trabalho da equipe de enfermagem;
- Assumir o compromisso ético, humanístico e social com o trabalho multiprofissional em saúde.
- Promover estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades tanto dos seus clientes/pacientes quanto às de sua comunidade, atuando como agente de transformação social;
- Usar adequadamente novas tecnologias, tanto de informação e comunicação, quanto de ponta para o cuidar de enfermagem;
- Atuar nos diferentes cenários da prática profissional, considerando os pressupostos dos modelos clínico e epidemiológico;
- Identificar as necessidades individuais e coletivas de saúde da população, seus condicionantes e determinantes;
- Intervir no processo de saúde-doença, responsabilizando-se pela qualidade da assistência/cuidado de enfermagem em seus diferentes níveis de atenção à saúde, com ações de promoção, prevenção, proteção e reabilitação à saúde, na perspectiva da integralidade da assistência;
- Coordenar o processo de cuidar em enfermagem considerando contextos e demandas de saúde;
- Prestar cuidados de enfermagem compatíveis com as diferentes necessidades apresentadas pelo indivíduo, pela família e pelos diferentes grupos da comunidade;
- Compatibilizar as características profissionais dos agentes da equipe de enfermagem às diferentes demandas dos usuários;
- Integrar as ações de enfermagem às ações multiprofissionais;
- Gerenciar o processo de trabalho em enfermagem com princípios de Ética e de Bioética, com resolutividade tanto em nível individual como coletivo em todos os âmbitos de atuação profissional;
- Planejar, implementar e participar dos programas de formação e qualificação contínua dos trabalhadores de enfermagem e de saúde;
- Planejar e implementar programas de educação e promoção à saúde, considerando a especificidade dos diferentes grupos sociais e dos distintos processos de vida, saúde, trabalho e adoecimento;
- Desenvolver, participar e aplicar pesquisas e/ou outras formas de produção de conhecimento que objetivem a qualificação da prática profissional;
- Respeitar os princípios éticos, legais e humanísticos da profissão;
- Interferir na dinâmica de trabalho institucional, reconhecendo-se como agente desse processo;
- Utilizar os instrumentos que garantam a qualidade do cuidado de enfermagem e da assistência à saúde;
- Participar da composição das estruturas consultivas e deliberativas do sistema de saúde;
- Assessorar órgãos, empresas e instituições em projetos de saúde;
- Cuidar da própria saúde física e mental e buscar seu bem-estar como cidadão e como enfermeiro;
- Reconhecer o papel social do enfermeiro para atuar em atividades de política e planejamento em saúde.
A formação do Enfermeiro deve atender as necessidades sociais da saúde, com ênfase no Sistema Único de Saúde (SUS), e assegurar a integralidade da atenção e a qualidade e humanização do atendimento.
Formas de Avaliação
Entendida como um processo contínuo, sistemático e integral de acompanhamento e julgamento do nível no quais alunos e professores se encontra em relação ao alcance dos objetivos desejados na formação do profissional em questão.
Nesse sentido, deve ser entendida como um processo indissociável da dinâmica de ensino e aprendizagem, pois implica a realização de verificações planejadas para obter diagnósticos periódicos do desempenho dos alunos e professores em relação à transmissão/assimilação e replanejamento das ações sempre que necessário.
Como processo cooperativo implica a tomada de decisão de todos os participantes deste processo (alunos, professores, profissionais dos serviços nos quais ocorre a aprendizagem) em relação ao projeto curricular. Dessa forma, os diferentes momentos da avaliação durante o processo (resultados parciais) legitimam-na como produto apreendido em termos de resultado final.
Para que seja viabilizada dentro desta concepção, é importante que haja clareza quanto às características que nortearão a sua operacionalização:
- Para ser contínua, a avaliação deve acontecer ao longo de todo o processo de ensino e aprendizagem, realizada em diferentes momentos, não sendo pontual (isolada) nem um momento terminal do processo educativo.
- Para ser sistemática, a avaliação não pode ser improvisada; deve ser um ato intencional, consciente e planejado como parte integrante do processo de ensino e aprendizagem. Requer-se clareza quanto às suas finalidades, bem como quanto à utilização de instrumentos e medidas adequadas, que seja pensada como uma atividade permanente, permitindo acompanhar passo a passo a evolução do aluno na assimilação, construção e produção do seu conhecimento.
- Para ser integral, a avaliação deve estender-se a todos os domínios do comportamento: cognitivo, afetivo e psicomotor.
- Para estar voltada ao alcance dos objetivos, a avaliação deve ser planejada de acordo com o perfil profissional delineado no PPC, explicitado na forma do desempenho (conhecimentos, habilidades e atitudes) desejado no graduando.
- Para ser indissociável da dinâmica de ensino e aprendizagem, a avaliação deve ser coerente com o projeto pedagógico, no sentido de refletir os objetivos e princípios que o norteiam. Não pode se limitar a um momento separado ou independente do processo de ensino.
- Para ser inclusiva, a avaliação deve facilitar ao professor, quando detectar problemas e/ou dificuldades de aprendizagem, propor alternativas de recuperação desta, integrando o aluno na busca persistente do alcance dos objetos desejados.
- Para ser abrangente, a avaliação não deve se restringir ao desempenho do aluno, mas também fornecer subsídios para avaliar o desempenho do professor e de outros profissionais envolvidos na formação acadêmica, auxiliando na tomada de decisões sobre o projeto pedagógico.
- Para ser cooperativa, a avaliação deve ter atuação ativa de todos os participantes do processo de ensino e aprendizagem, proporcionando feedback mútuo e reflexão sobre o próprio desempenho (autoavaliação).
A avaliação dos processos de ensino e aprendizagem na concepção do curso tem por objetivo visualizar as projeções sociais e reais, não simplesmente interagindo-os, mas construindo-os.
Tipos de Avaliação do Rendimento Acadêmico
A Avaliação do Rendimento Acadêmico se dá a partir de dois aspectos: o aproveitamento escolar e assiduidade.
Quanto ao aspecto da assiduidade, permanece a exigência legal, já conhecida por todos: é considerado aprovado o aluno com frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária prevista para cada componente curricular.
Quanto ao aspecto da avaliação do aproveitamento, em termos de aprendizagem, ficam instituídas as seguintes modalidades de avaliações:
VA - Verificação de Aprendizagem – trata-se de avaliação individual, escrita e/ou prática observada a natureza do componente curricular, referente ao conteúdo programático cumulativo, prevista em calendário específico.
OAT -Outras Atividades – obtida por meio de verificação do rendimento do aluno em atividades (individual ou em grupo), de investigação (pesquisa, iniciação científica, práticas investigativas), de extensão, trabalhos de campo, seminários, resenhas, fichamentos e outras formas de verificações previstas no Plano de Ensino do Professor, respeitado o Calendário Acadêmico, traduzidas em notas. No caso de trabalho em grupo, deverá ser considerado o desempenho individual de cada aluno.
VS – Verificação Substitutiva – avaliação escrita com conteúdo cumulativo, referente a todo o semestre letivo, ofertada ao aluno que a requerer, destinada a substituir apenas uma (01) das VAs perdida pelo mesmo.
VF – Verificação Final – avaliação escrita com conteúdo cumulativo referente a todo o semestre letivo, ofertada após o encerramento do semestre letivo, ao aluno que a requerer, desde que o resultado obtido nas avaliações anteriores tenha sido inferior a 60 pontos e igual ou maior que 40.
Pontuação e Critérios para Apuração da Avaliação do Rendimento Escolar
As VAs – Verificações de Aprendizagem serão em número de três (03) no semestre letivo, em cada componente curricular e com as seguintes pontuações:
- VA 1 = 15 pontos
- VA 2 = 25 pontos
- VA 3 = 35 pontos
As OATs – Outras Atividades terão o valor total de 25 pontos, os quais poderão ser distribuídos em várias atividades, a critério do professor do componente curricular.
A apuração dos resultados da avaliação da aprendizagem é assim processada:
- NS – Nota Semestral – resultado obtido pelo somatório das VAs (Verificações de Aprendizagem) + OAT -Outras Atividades.
- RF – Resultado Final – é o resultado da avaliação da aprendizagem obtido pelo aluno por meio da média aritmética simples entre os resultados da Nota Semestral (NS) e Verificação Final (VF), em cada componente curricular, cuja pontuação mínima de aprovação deve ser de 60 pontos.
As médias dos alunos serão calculadas de forma automática pelo Sistema Acadêmico, permitindo-se arredondamento.
Oportunidades de Recuperação da Aprendizagem
A recuperação de aprendizagem é processual e se dará durante o período letivo, sendo realizada por meio de OAT - Outras Atividades e/ outros meios que o professor definir em seu planejamento.
Autoavaliação
A UninCor conta com uma Comissão Própria de Avaliação – CPA, autônoma na forma da lei e independente de vínculo com qualquer órgão colegiado ou diretivo da universidade, com as atribuições de condução dos processos de avaliação internos, de sistematização e de prestação das informações, visando à constante melhoria da qualidade do ensino ministrado.
A CPA é constituída, tanto a composição quanto a coordenação, por ato da Reitoria ou por previsão no seu próprio regulamento, assegurada a participação de todos os segmentos da comunidade universitária e da sociedade civil organizada, e vedada a composição que privilegie a maioria absoluta de um dos segmentos.
Serão etapas da auto avaliação do curso:
- Definição de indicadores e fontes para a compreensão do diagnóstico.
- Definição dos instrumentos a serem utilizados.
- Desenvolvimento da auto avaliação.
- Identificação de problemas e conquistas.
- Identificação de soluções.
- Divulgação e discussão dos resultados.
- Elaboração de Plano de Ação.
- Acompanhamento / Controle.
Formas de Acesso
Enem
A modalidade de ingresso via ENEM se aplica a todos os cursos de graduação, presencial ou a distância. A modalidade de acesso via ENEM contemplará os candidatos que quiserem utilizar sua nota de um dos 3 últimos exames aplicados do ENEM. O candidato deverá informar o ano de realização do ENEM e a nota obtida na redação, que será validada automaticamente pelo sistema.
Provas On-line
A modalidade de ingresso via prova online está disponível para todos os cursos de graduação ofertados, tanto presenciais como a distância. A Prova Online é composta de uma prova de redação a ser realizada online que visa aferir o domínio da habilidade de expressão escrita em seus diversos aspectos e consiste em uma interpretação de texto ou dissertação e terá caráter classificatório e eliminatório.
Provas Agendadas
A modalidade de ingresso via prova agendada se aplica a todos os cursos de graduação, presencial ou a distância. A Prova Agendada é composta de uma prova de redação a ser realizada em data previamente escolhida pelo candidato que visa aferir o domínio da habilidade de expressão escrita em seus diversos aspectos e consiste em uma interpretação de texto ou dissertação e terá caráter classificatório e eliminatório.
Vestibular Tradicional
A modalidade de ingresso via prova tradicional se aplica a todos os cursos de graduação, presencial ou a distância. A Prova Tradicional é composta de uma prova objetiva de 30 questões de múltipla escolha e uma redação, que visa aferir o domínio da habilidade de expressão escrita em seus diversos aspectos e consiste em uma interpretação de texto ou dissertação e terá caráter classificatório e eliminatório.